Fernanda Ezabellaargo – Fernanda Ezabella http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br Hollywood e outras viagens Mon, 18 Nov 2013 05:12:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Meu papo com Bryan Cranston http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/11/26/meu-papo-com-bryan-cranston/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/11/26/meu-papo-com-bryan-cranston/#respond Mon, 26 Nov 2012 09:00:19 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=1838 Continue lendo →]]>  Tenho um encontro marcado com o ator Bryan Cranston e só consigo pensar, com certa ansiedade, em Walter White, o professor de química de colégio que se transforma no rei da metanfetamina no seriado “Breaking Bad”, famoso pelo chapéu que esconde a careca, o cavanhaque mal encarado e a voz tenebrosa.

Encontro um homem sorridente, com gel nos cabelos, sem óculos, nenhum pelo na cara, vestido com colete cinza de alfaiataria, camisa branca e sapatos impecáveis. Ele me serve água e faz um comentário sobre o calor em Los Angeles.

Walter White, o personagem que lhe valeu três Emmys, não dá as caras. Nem o pai bobão da série família “Malcolm” (2000-2006), nem o dentista sedutor de “Seinfeld”, que interpretou entre 1994 e 1997. Hoje, Bryan Cranston, 56, vive outro papel, não menos inusitado: o de galã de cinema.

Sua carreira deslanchou no último ano e chega agora ao auge, com uma atuação que já desperta rumores sobre uma possível indicação ao Oscar de ator coadjuvante, pelo suspense “Argo”, terceiro longa dirigido por Ben Affleck.

“Atuar é minha droga, é o que me deixa poderoso. Descobri isso aos 23 anos. Não uso droga. Tomo café, às vezes, e só”, diz o ator californiano, que, nos últimos 12 meses, participou do drama “Drive”, do filme-pipoca “John Carter – Entre Dois Mundos”, do remake de “O Vingador do Futuro” e do musical “Rock of Ages: o Filme”. “Amo me esconder na pele de outros.”

Continua…

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"Argo", de Ben Affleck, já é favorito do Oscar http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/09/21/argo-de-ben-affleck-ja-e-favorito-do-oscar/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/09/21/argo-de-ben-affleck-ja-e-favorito-do-oscar/#respond Fri, 21 Sep 2012 18:00:19 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=1596 Continue lendo →]]>

Fazer cinema, seja de verdade ou de mentira, é a desculpa usada na trama de dois filmes poderosos apresentados no Festival de Toronto: a ficção baseada numa história real “Argo” e o documentário sobre assassinos na Indonésia “The Act of Killing”.

O primeiro, dirigido e estrelado por Ben Affleck, já está entre os favoritos dos críticos para liderar a temporada de prêmios de Hollywood.

O longa, que estreia no Brasil em novembro, segue o resgate de seis americanos em fuga no Irã, após militantes armados invadirem a embaixada dos EUA em Teerã, como parte dos tumultos da Revolução Islâmica de 1979.

Um agente da CIA (Affleck) bola um plano mirabolante com ajuda de dois figurões de Hollywood.

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Ele tentará entrar no país como se fosse um produtor canadense de um filme de ficção científica chamado “Argo” e sair dois dias depois com sua “equipe de filmagem”, os seis americanos agora transformados em canadenses, roteirista, diretor, produtor associado etc.

“Embora a história tenha 30 anos, ainda é muito relevante, atual”, disse Affleck a jornalistas em Toronto.

“No sentido de que é sobre as consequências sem intenção da revolução, ainda estamos lidando com as mesmas questões daquela época. E há paralelos reais com o que está acontecendo na Primavera Árabe, da Tunísia ao Egito e à Síria”, completa.

O filme, que será exibido no Festival do Rio neste mês, mistura a tensão de thriller de espionagem pelas ruas caóticas de Teerã com uma sátira de Hollywood e seus costumes, como quando é feita uma leitura do roteiro numa festa glamourosa em Los Angeles para jornalistas.

Ironias e piadas sobre a indústria geraram risadas em Toronto. Para o crítico Roger Ebert, “Argo” será o vencedor do Oscar de melhor filme. “Como eu sei disso?”, ele escreveu em seu site.

“Porque foi o favorito do público […] Toronto tem uma maneira estranha de prever vencedores da Academia”, continuou, citando “Onde os Fracos Não Têm Vez” e “O Discurso do Rei”.

THE ACT OF KILLING

Já o documentário de Joshua Oppenheimer e Christine Cynn traz entrevista com o líder paramilitar Anwar Congo e seus comparsas, incluindo o dono de um jornal, todos assassinos confessos vivendo livremente na Indonésia, orgulhosos de todos os seus crimes.

Os diretores convencem Congo e sua gangue, que chegaram ao poder após o golpe militar de 1965, a encenar suas táticas de tortura e matança, como se fosse um filme de verdade, incluindo figurinos e efeitos especiais.

Fã de James Bond e John Wayne, Congo pinta os cabelos para o filme e reclama de uma cena. “Melhor fazer de novo, eu nunca usaria uma calça branca para matar.”

“Não cruzava com um documentário tão poderoso, surreal e assustador como este em uma década”, escreveu Werner Herzog, produtor executivo do longa, junto a Errol Morris.

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