Encontro um homem sorridente, com gel nos cabelos, sem óculos, nenhum pelo na cara, vestido com colete cinza de alfaiataria, camisa branca e sapatos impecáveis. Ele me serve água e faz um comentário sobre o calor em Los Angeles.

Walter White, o personagem que lhe valeu três Emmys, não dá as caras. Nem o pai bobão da série família “Malcolm” (2000-2006), nem o dentista sedutor de “Seinfeld”, que interpretou entre 1994 e 1997. Hoje, Bryan Cranston, 56, vive outro papel, não menos inusitado: o de galã de cinema.

Sua carreira deslanchou no último ano e chega agora ao auge, com uma atuação que já desperta rumores sobre uma possível indicação ao Oscar de ator coadjuvante, pelo suspense “Argo”, terceiro longa dirigido por Ben Affleck.

“Atuar é minha droga, é o que me deixa poderoso. Descobri isso aos 23 anos. Não uso droga. Tomo café, às vezes, e só”, diz o ator californiano, que, nos últimos 12 meses, participou do drama “Drive”, do filme-pipoca “John Carter – Entre Dois Mundos”, do remake de “O Vingador do Futuro” e do musical “Rock of Ages: o Filme”. “Amo me esconder na pele de outros.”

Continua…

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Fãs de “Breaking Bad” de passagem por Albuquerque, no estado americano do Novo México, não podem perder o tour de três horas sobre o seriado.

Dá tempo de se organizar. Os tours de agosto e setembro já estão esgotados, mas virão outros. Fique ligado no site oficial, da onde eu tirei estas fotos do blog.

O tour custa US$ 60 e percorre uns 60 km, passando por 13 grandes locações, como a casa de Jesse (foto acima) e o strip mall onde fica o escritório do Saul (foto abaixo).

O passeio tem uma parada estratégica para drinks no Twisters Grill, onde “funciona” na série a lanchonete Los Pollos Hermanos (última foto).

Já que o tema de sexta foi “Breaking Bad”, sigo hoje e amanhã com o seriado.

Aliás, nem comecei a ver a nova temporada, então tranquilo, sem spoiler por aqui.

Um amigo querido italiano veio me contar sobre um artista italiano desenhista que está vendo a série desde o início e começou a fazer pôsters minimalistas inspirados em alguns episódios.

O nome dele é Francesco Francavilla, ganhador do Eisner Award de melhor capa deste ano pelo trabalho na série “Dark Shadows”. O prêmio foi dado em julho, no Comic-Con, em San Diego.

Aliás 2, vocês lembram da foto que eu tirei no Comic-Con da melhor camiseta do evento?

As imagens do post são de Francavilla. Para ver mais, visite a página dele.

Termina neste domingo uma exposição de arte com trabalhos inspirados no seriado “Breaking Bad”, como esta pintura acima, de Ken Garduno, vendida por US$ 300 (R$ 600).

A mostra fica na galeria 1988, entre Melrose e La Brea, mas dá para comprar algumas obras que restaram online.

A aquarela abaixo, de Lora Zombie, foi vendida por US$ 825. E o bonequinho de pelúcia, por US$ 150.

No dia 18, na abertura da exposição, o elenco do seriado apareceu para prestigiar, como mostra a foto abaixo, tirada do blog da galeria.

A quinta e última temporada do seriado estreou aqui nos EUA em julho. No Brasil, parece que ainda não tem previsão (que vacilo!).

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