Fernanda Ezabellagoogle – Fernanda Ezabella http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br Hollywood e outras viagens Mon, 18 Nov 2013 05:12:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Primeiros usuários do Glass se encontram na Califórnia e dão sugestões de aplicativos http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2013/05/17/primeiros-usuarios-do-glass-se-encontram-na-california/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2013/05/17/primeiros-usuarios-do-glass-se-encontram-na-california/#respond Fri, 17 May 2013 23:54:10 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=2388 Continue lendo →]]> ;

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Nunca antes tantas pessoas foram vistas juntas circulando com o óculos computadorizado Glass, durante os últimos três dias numa convenção do Google em San Francisco, voltada para cerca de 6.000 especialistas em criar aplicativos.

Apesar de nenhum executivo da firma ter usado o Glass na principal apresentação do evento, na quarta-feira, e nem mesmo ter apresentado alguma novidade do produto, o Glass surgiu em cores variadas (laranja, sim!) no rosto dos próprios participantes, pelos corredores, escadas rolantes e cafeteria.

Foi aqui no Google I/O, em 2012, que a empresa começou o registro para a primeira venda do lote de 2.000 unidades do produto, entregues há apenas duas semanas, por US$ 1.500 (R$ 3.000).

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Obviamente muita gente ficou de fora. “Tinha certeza que sairia daqui com um Glass, estou deprimido”, brincou um engenheiro na fila para pegar seu laptop Chromebook Pixel, um “brinde” de mais de US$ 1.000 do Google.

“É uma tecnologia nova muito emocionante”, disse Laurie White, professora de ciência da computação na Mercer University, no Estado da Georgia. Ela usava o Glass, assim como seu marido, diretor de uma firma de tecnologia.

Os dois estavam com o produto fazia apenas alguns dias. “As possibilidades são tantas. Gostaria de ver legendas simultâneas quando converso com alguém. Poderia ser um passo para tradução simultânea”, comentou.

Laurie disse que seu marido, Charles Engelke, não ficava mais pegando no celular a todo momento para checar e-mails ou ligações. O Glass avisa na visor acima do olho direito e funciona como headset para receber ou fazer chamada. “Quando a conversa é interrompida por algum aviso, é de forma mais suave.”

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Charles disse que estava anotando muito menos nas palestras e tirando mais fotos do que o normal, já que como Glass basta apertar um pequeno botão. “As fotos funcionam para me lembrar de coisas, não preciso ficar anotando”, disse.

Ele gostaria de ver um aplicativo para reconhecimento facial, para quando esquece o nome da pessoa com quem está conversando ou para saber mais informações sobre ela.

;Brasileiros de Glass

No estande do Glass, funcionários demonstravam as utilidades da novidade. Um brasileiro fazia parte do grupo, Thiago Santos, que trabalha no Google há alguns anos.

Em pouco tempo de conversa em português, apareceu outro brasileiro de Glass, Eduardo Fonseca, que lidera uma equipe de software na Gogobot, uma rede social de viagens com sede em Menlo Park (Califórnia). Ele já usava os novos aplicativos do Glass, lançados ontem, que enviam fotos para Twitter e Facebook, além de responder mensagens.

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“A navegação é o mais legal”, disse Eduardo, que só pela manhã usou três vezes o sistema de mapas do Glass, como para achar um estacionamento perto do centro de convenções. “Acho que no Brasil não usaria tanto como aqui. Primeiro por segurança. E segundo porque não existe a mesma noção de tecnologia que existe aqui.”

Para o americano Nick Moline, desenvolvedor de software do Justia.com, site com informações gratuitas sobre sistema judiciário, ainda há muito chão pela frente.

“Achei muito melhor do que esperava. O GPS é sensacional, me perco muito menos e não preciso ficar checando o celular a todo momento”, disse Nick, que pegou o novo “brinquedo” faz quatro dias. “Mas o som é muito ruim se estou num lugar com muita gente. E também não gosto de usar lentes de contato, quero poder usá-lo com meus óculos normais.”

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Brincando com o logo do Google http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/07/06/brincando-com-o-logo-do-google/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/07/06/brincando-com-o-logo-do-google/#respond Fri, 06 Jul 2012 10:00:00 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=1145 Continue lendo →]]> From Googleplex – by Fernanda Ezabella

Entre os vários executivos do Google que eu conversei na semana passada, estavam os responsáveis pelos Doodles, aquelas brincadeiras feitas no logo da empresa em datas comemorativas.

Como o da imagem acima, em homenagem a Brasília, que eles publicaram em abril deste ano. Foi feito em parceria com o próprio Oscar Niemeyer e seu bisneto Paulo Sergio.

From Googleplex – by Fernanda Ezabella
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Em Mountain View, na sede do Google, falei com Ryan Germick, diretor criativo do Doodle, e com Kris Hom, engenheiro de software.

Os dois lideram uma equipe que faz de três a cinco “doodles” por semana e cerca de 200-250 por ano. Contam com voluntários ao redor do mundo para ajudar nas traduções e também com um consultor cultural local quando o “doodle” aborda a cultura de outro país.

A brincadeira começou em 1998, quando os fundadores Larry Page e Sergey Brin foram participar do festival Burning Man, no deserto de Nevada, e deixaram um aviso no logo (abaix).

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A escolha dos novos “doodles” é feita de forma bem democrática, diz Ryan. Funcionários do Google no mundo inteiro mandam sugestões, assim como gente comum, através do email proposals@google.com. 

Na sede, eles escolhem pensando nas ideias que dariam “doodles” mais divertidos.

O “doodle” preferido de Ryan é um que eles fizeram para o aniversário de Charles Chaplin. É um curta em preto e branco, estrelado pelos próprios funcionários da equipe.

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Apesar da produção e da grana que o Google tem, Ryan disse que o conceito dos “doodles” é que sejam sempre simples para não perder a graça.

Um dos principais desafios é fazer com que o desenho/vídeo/brincadeira seja também leve para não atrapalhar o carregamento da página (o www.google.com que a gente usa para pesquisa).

Já Kris gosta bastante de um que ele ajudou a criar, do PacMan. Dá pra jogar neste link aqui.

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A magia dos "keynotes" http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/07/04/a-magia-dos-keynotes/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/07/04/a-magia-dos-keynotes/#respond Wed, 04 Jul 2012 17:00:08 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=1139 Continue lendo →]]> From Googleplex – by Fernanda Ezabella

“Keynotes” são as apresentações que empresas de tecnologia fazem para lançar novos produtos. É tudo orquestrado de maneira perfeita, com um monte de computadores, tablets e celulares conectados na internet. É incrível como sempre dá certo.

Na semana passada, o brasileiro Hugo Barra, diretor de produto do Android, foi um dos astros do keynote do primeiro dia, ao mostrar algumas novidades do Google. O vídeo abaixo traz a apresentação na íntegra.

[There is a video that cannot be displayed in this feed. Visit the blog entry to see the video.]

Fiz uma entrevista com ele no dia seguinte. Falamos sobre o tablet Nexus 7, a central de mídia, a importância do Brasil para o Google e como é trabalhar numa das empresas mais poderosas do mundo.

Dá para ler tudo aqui, no site de TEC.

Uma das coisas que achei bem interessante é como esses “keynotes” são montados. Ele me falou um pouco dos bastidores:

“É bem caótico, não é uma coisa mega organizada porque não é da nossa cultura planejar com seis meses de antecedência. Não. A gente faz da forma que a gente está acostumado a trabalhar no Google, que é muito mais… como diria… muito mais relaxada e espontânea. Muito mais do que eu acho que as pessoas imaginam.”

“O grande desafio dessas apresentações no Google, e acho em geral nas empresas de tecnologia, é que as personalidades dos engenheiros que criam os produtos geralmente não são personalidades de palco. O grande desafio é pegar esses caras e transformá-los, nem que por cinco minutos, em estrelas de palco.”

“A gente criou o “keynote” [apresentação principal] em duas semanas. Todo o mundo que trabalhou na apresentação trabalha nos produtos, com exceção de um cara que a gente pegou para escrever, um roteirista que é um cara do nosso grupo de RP, que é muito bom. A gente escreve tudo junto e ele empacota.”

“É super divertido, a gente pega uma sala de conferência no escritório, às cinco da tarde a gente começa a trabalhar, vai até meia-noite. No dia seguinte, volta, trabalha durante o dia, depois senta para falar sobre a apresentação. Depois escreve, apresenta, traz alguém que não conhece o produto, pergunta o que acha, vê o que funciona, vai afinando.”

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Os presentinhos do Google http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/07/04/os-presentinhos-do-google/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/07/04/os-presentinhos-do-google/#respond Wed, 04 Jul 2012 10:00:42 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=1134 Continue lendo →]]>

As empresas de tecnologia, assim como os estúdios de cinema, são as maiores distribuidoras de jabá da face da terra.

É tudo em nome do trabalho, claro. Viajar para o Havaí de graça é legal, mas você vai ter que ficar três dias enfurnado numa sala entrevistando artistas sem graça e, depois, tentar escrever algo relevante sobre. Às vezes, vale a pena.

Em tecnologia, funciona um pouco diferente. Na conferência do Google que cobri na semana passada, saí com a mala lotada de aparelhos de última geração, como a “bolinha” da foto acima, o Nexus Q, uma central de mídia do outro mundo de design futurístico.

Ainda não tive tempo de testá-la, assim como o Chromebox que também “ganhei” e continua fechado na caixa. O Google também deu para os 6 mil participantes da conferência  um celular Galaxy Nexus, da Samsung, e o tal do novo tablet do Google, o Nexus 7.

Pelas minhas contas, o Google gastou comigo ao menos US$ 1.200. Faça este valor vezes 6.000 e….

Escrevo “ganhei” entre aspas porque tudo isto será devidamente devolvido ao Google ou usado como testes pelos jornalistas de tecnologia na redação em São Paulo.

From Googleplex – by Fernanda Ezabella

O tablet (foto acima) eu já testei, e o resultado saiu na edição de segunda-feira do caderno TEC.

Pode ser lido aqui: Familiar para adeptos do Google, Nexus 7 tem preço mais atraente que o do iPad

O mais sensacional, no entanto, não veio ainda e muito menos será de graça.

É o protótipo do Glass Project, os óculos do futuro que o Google apresentou numa performance de tirar o fôlego (vídeo abaixo, com legenda em português), incluindo paraquedistas caindo em San Francisco e transmitindo tudo ao vivo com os óculos.

[There is a video that cannot be displayed in this feed. Visit the blog entry to see the video.]

Uma versão ainda em testes foi colocada à venda apenas para os participantes do evento, pela bagatela de US$ 1.500. A entrega só será feita no começo de 2013.

Meu editor aprovou, e eu fui lá comprar o meu o da Folha. Ainda não paguei, mas já estou registrada e ganhei uma plaquinha com um número misterioso (foto abaixo).

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As jujubas do Google chegaram! http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/06/27/as-jujubas-do-google-chegaram/ http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/2012/06/27/as-jujubas-do-google-chegaram/#respond Wed, 27 Jun 2012 15:23:24 +0000 http://fernandaezabella.blogfolha.uol.com.br/?p=1107 Continue lendo →]]>

foto: fernanda ezabella/folha

foto: fernanda ezabella/folha

Esculturas na frente do prédio Android, na sede do Google, em Mountain View (CA), na tarde de ontem.

O Jelly Bean (“jujuba”), a versão 4.1 do Android, é o trabalho mais recente do jardim, chegou ontem.

Isto porque hoje o Google vai anunciar as novidades do Jelly Bean, na abertura do Google I/O, uma conferência para desenvolvedores, que acontece em San Francisco, até sexta-feira.

A empresa costuma dar nomes de doces para as atualizações de seu sistema móvel Android, como Cupcake, Donut e Eclair (lançadas em 2009), Gingerbread (2010) e Honeycomb (2011). A mais recente, lançada em outubro, se chama Ice Cream Sandwich.

Eu visitei a sede do Google ontem. O tour acabou numa lojinha, com lembranças como as da foto abaixo. Leia mais sobre a visita aqui, no caderno TEC.

foto: fernanda ezabella/folha

From Googleplex – by Fernanda Ezabella
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From Googleplex – by Fernanda Ezabella

Acompanhe em TEC a cobertura do Google I/O.

Veja fotos da sede do YouTube

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