O fim das mulheres desesperadas
18/05/12 00:12Acabou no último domingo, sem fanfarra alguma, um dos pouquíssimos seriados que acompanhei de cabo a rabo: “Desperate Housewives”.
É difícil explicar porque gostava tanto da série (difícil até de dizer publicamente!). Quando cheguei aos EUA, virou um substituto das novelas brasileiras. Claro, não era um programa diário, não tinha o Corcovado nem o Copan, e durou oito anos com os mesmos personagens! Mas os dramas eram quase os mesmos.
Acho que assistia pelo simples escapismo. Conhecia bem os personagens, gostava deles e, uma vez por semana, podia ficar por dentro da vida dos outros. Era como uma janela para a sociedade americana, tão parecida com a brasileira, num subúrbio rico e conservador.
E aqui vão os “spoilers” para quem, como eu, ainda lembra de Susan, Lynette, Bree e Gabrielle.
Como nas novelas brasileiras, o último episódio acabou com uma grande festa de casamento. Depois, cada amiga seguiu um rumo diferente fora de Wisteria Lane, começando por Susan, que decide ir ajudar a filha a criar um bebê e terminar os estudos.
Depois vem Bree. Sua história vira um “Law & Order” cômico por conta de seu julgamento. Ela é acusada de matar o padrasto de Gabrielle, mas acaba se livrando, claro, quando Karen McCluskey confessa o crime que não cometeu (para quem não lembra, foi Carlos).
A velhinha estava à beira da morte, sofrendo de câncer, e resolve ajudar Bree antes de bater as botas. No final, Bree também deixa o bairro para ir morar com o advogado que a defendeu (foto acima) e acaba entrando para a política.
Já Lynette, minha favorita, volta com Tom, e os dois seguem para Nova York, onde ela vira presidente-executiva de uma empresa europeia comandada por Katherine Mayfair (a Dana Delany, que volta para uma última ponta).
Gabrielle também se dá bem nos negócios. Depois da boa experiência como “personal shopper” de uma loja, ela abre seu próprio negócio online, ganha um programa de TV e se muda com Carlos para a Califórnia.
O episódio final de duas horas teve audiência de 11 milhões de pessoas, 2 milhões a mais que na semana anterior e bem acima dos 600 mil de média da temporada.
A atriz que interpreta Gabrielle, Eva Longoria, já tem programa novo que estreia no segundo semestre: “Ready for Love”, um reality show de namoro. Uma pena, estava torcendo para uma delas ganhar um seriado próprio.
— o blog volta na segunda com uma entrevista que fiz ontem com Tony Bennett e Maria Gadú. Até lá!
Tony Bennett?! Ebaaa… Tô esperando!
Nossa, uma pena o término dessa série, e apesar de esta a 8 anos na TV sempre traz uma novidade. Vou sentir falta de todas elas rsrsrs.
Parabéns pelos seu texto Fernanda.
Bjus e Abraços!!!