Eu sobrevivi ao apocalipse de zumbis
16/07/12 07:00Zumbis, malditos zumbis.
Eles estão por todos os cantos do Comic-Con. Na fila do banheiro, na lanchonete, nos corredores. É gente fantasiada de roupa rasgada, suja de sangue falso, aquela bagunça ambulante, como tantos outros visitantes do evento vestidos de super-herois, robôs, monstrengos, etc.
Este ano, a adoração pelos mortos-vivos subiu um degrau. Uns cinco degraus, na verdade. Melhor, subiu a escadaria inteira de um estádio de beisebol!
É que do lado do centro de convenções de San Diego, onde acontece o Comic-Con, há um estádio que foi “infestado” de zumbis. O resultado é algo parecido com aquele “Noites do Terror do Playcenter” Halloween no Playcenter, mas com um nível de susto bem abaixo do esperado.
As fotos do post são minhas, assim como o vídeo acima.
Uma empresa se aliou aos produtores do seriado “The Walking Dead” para fazer um percurso de 30-40 minutos com obstáculos e embolsar US$ 75 dos “humanos” que toparem enfrentar os zumbis, interpretados por 650 voluntários, esparsamente espalhados entre quinta e sábado.
Havia ingressos também para “espectadores” por US$ 15.
Os zumbis eram bem treinados, é preciso reconhecer. A maquiagem e o figurino também eram excelentes. O problema era a cautela dos americanos, tão organizados e preocupados com a segurança que acabaram tirando a espontaneidade do “apocalipse”.
É verdade que uma garota tropeçou no meu pé e se espatifou no chão de cimento. Podia ter quebrado um dente, processado a empresa e todo aquele drama, ainda que a gente tenha assinado um monte de papel.
Corríamos de uma noiva cadáver bem assustadora.
O trajeto nos levou para o topo do estádio, com uma vista linda da cidade. Em dois pontos, tinham funcionários oferecendo água aos “maratonistas”, nós humanos.
Mas que raios de fim do mundo é este que alguém te oferece água no copinho?
A parte mais legal era no final, mas só alguns “sortudos” participavam. Na hora de ir embora, os “humanos” passavam por uma tenda para checar se tinham sido infectados.
Eu não fui, apesar das manchas de “sangue” no braço (eu quase abracei um zumbi!) e nas costas. Mas uma colega jornalista foi.
Ao ser encaminhada para outra tenda, um médico disse que ela tinha poucas horas de vida antes de virar um zumbi. Mas ele podia ajudar, disse, tirando uma arma escondida na cintura do jaleco e disparando contra sua testa. Pronto, problema resolvido, tour encerrado.
Na sequência, fomos a um restaurante em frente ao estádio. Ela fez questão de continuar com a mancha vermelha no meio da testa até o final do jantar.
Em época de Comic-Con, pareceu a coisa mais normal do mundo.
Achei muito legal a idéia da empresa…. mas poderiam dar uma lembrancinha no final da maratona, pra provar que existem pessoas capazes de sobreviver a apocalipses…rsrs
Teve uma “lembrancinha”, sim, que era um gibi do Walking Dead edição comemorativa. Eles também nos fotografaram durante a “maratona”. Tínhamos um “chip” de papel no cadarço para os fotografamos nos “achar”. Achei uma foto minha aqui (http://www2.brightroom.com/104710/104710-152-028) – agora o precinho para conseguir imprimir é de doer! 25 dólares!
Nossa, sacanagem… Pelo menos a foto poderia ser maior, assim daria pra salvar no seu PC….
O gibi até é uma lembrança bacana, se você curtir gibis…rs 🙂
bacana.. mas acho q não é “Halloween no Playcenter” e, sim, “Noites do Terror do Playcenter”, que, por acaso, terá sua última edição terminando nesta semana, antes do fechamento do parque no fim do mês.
abraços
é verdade, noites do terror! vou corrigir, obrigada!