Legalizou! Colorado diz sim à maconha
07/11/12 03:58Ao som de Bob Marley, conversei com Brian Vicente, diretor da campanha do referendo que legalizou hoje o uso recreativo da maconha no Estado do Colorado.
Folha – O que acontece a partir de amanhã? Não será mais crime fumar maconha em Colorado?
Brian Vicente – Isto acontecerá após assinatura do governador, e ele tem obrigação de fazer isto em 30 dias. Ao mesmo tempo, acredito que a polícia recebeu a mensagem do povo do Colorado, que estamos por aqui com a proibição da maconha, que estamos por aqui com a detenção de adultos por causa de pequenas quantidades de maconha. É um passo a frente.
Folha – E o governo federal, como eles podem interferir?
Brian Vicente – O governo federal não pode impedir o Colorado de legalizar maconha para seus cidadãos, mas pode tentar impedir que o Estado permita e taxe lojas que vendam a droga. Mas estas lojas não vão existir até pelo menos janeiro de 2014. Então temos esta janela de implementação. Acreditamos e temos esperança de que o governo faça a coisa certa e deixe os Estados liderarem esta mudança porque claramente a proibição da maconha é um fracasso.
Folha – Como acha que será a repercussão pelo país?
Brian Vicente – Acho que um bom número de Estados vai dar uma boa olhada para o Colorado e perceber que a proibição custa um bocado de dinheiro para eles, que está enchendo suas prisões. E eles vão dizer: “Olhe para o Colorado, eles estão cobrando impostos sobre isto, estão tirando as drogas das esquinas e colocando nas lojas”. E isto é a melhor coisa para os Estados.
Folha – Sobre os impostos, qual a estimativa de arrecadação?
Brian Vicente – A medida prevê novos impostos de US$ 60 milhões todos os anos para o Colorado, começando em 2014. Depois de cinco anos, acreditamos que este número possa subir para até US$ 100 ou 125 milhões em impostos sobre receita. E esta é uma receita que atualmente está na mão de cartéis, no submundo, e agora poderá ser capturada pelo Estado. Os primeiros US$ 40 milhões arrecadados todos os anos serão dedicados para construção de escolas públicas, seja para fazer novas, reformar ou para atualizar tecnologicamente.
Folha – E os fazendeiros, quando é que eles vão poder começar a plantar cânhamo? Haverá de fato interesse em entrar no ramo?
Brian Vicente – Os legisladores vão decidir as regras ao longo de 2013, como dar licenças para os fazendeiros poderem cultivar cânhamo e também maconha. Então não vamos ver nenhuma grande escala de cultivo nos próximos nove ou doze meses.
Engraçado como o ser humano sente prazer em julgar seus semelhantes. Procuram somente ver os defeitos nas coisas.
Mas enfim, muito boa sua matéria Fernanda. Acho que vai demorar pra nossa nação acordar e enxergar a verdade em relação à isso. Pois, como já mencionaram, a maconha é proibida aqui por questões econômicas e políticas, e não por questões medicinais. E como o povo é facilmente manipulado, segue alienado e preconceituoso em relação a esse assunto.
Achei maravilhoso, a ciência já prova que a maocnha não é danosa, na verdade smepre provou quando ela era vendida no Brasil legalmente nas farmacias. O que muitos não sabem, além disso, é quesua proibição nunca se deu por fatores de saúde ou coisas do tipo e sim econômicos, como por exemplo p/lucro da industria farmacêutica e porquê não da industria das armas!!! Os países estão acordando e percebendo a necessidade da mudança, infelizmente como sempre, nós aqui continuamos com líderes ignorantes, preconceituosos e que estão preocupaos mais com popularidade do que resolver os problemas com coragem.
O conteúdo está bom mas tradução está péssima! Não é a primeira vez que vejo traduçoes toscas nas reportagens da Folha!
po, fiz na maior pressa, tentando ser fiel às palavras do diretor. vou dar um tapa agora (perdão o trocadilho).
Apenas sugiro que reviso o uso das palavras “isto” e “esta”.
to tax é cobrar imposto, não “taxar”.
o referente da relativa em “proibição custa um bocado de dinheiro para eles, que está enchendo suas prisões” nao está claro, quem são eles?
“em termos de cânhamo” é desnecessário, pois a pergunta é sobre esse tema….
bom tapa pra vc! hehehehhehe
ps: o título ad matéria realmente parece mostrar que você gostou do resultado! eu tb teria gostado!
realmente eu gostei do resultado. como jornalista, estar presente num momento histórico como este é sensacional.
agora, sobre a tradução “tosca”: segundo o Michaelis, “taxar” é “lançar um imposto sobre”. “eles”, no caso, são os Estados. Assim que me livrar de um texto aqui, dou uma arrumadinha. Obrigada pelo comentário!
Tudo que é tratado com repressão, preconceito e prepotência não é diferente de um comportamento “criminoso”.
Contra os fatos, Internet e séc. XXI não há argumentos.
Maconha faz menos mal tanto individualmente quanto socialmente quando relacionado ao uso de álcool e tabaco.
Dúvidas? Google it!
sou 100% a favor da legalização. Mas títulos como este não colaboram e só abrem espaço para que as pessoas contrárias à legalização façam ligação direta entre a maconha e estupidez, festinhas, falta de compromisso e reggae sem fim. Menos, né?
acho que a interpretação do título está na cabeça de quem lê. é um momento histórico, não merece um pouco de empolgação? ô patrulha!
sem dúvida o título está muito bem formulado ! Acho que inclusive merecia até mais empolgação. rsrsrs
espero que em breve possamos comemorar aqui no Brasil nossa vitória !
Os conservadores estão em todo lugar, de blogs com títulos criativos ou em todos os outros 90% que só falam de corrupção.
Deixe-nos esbaldar com esse blog mais informal e divertido.
A jornalista parece bem feliz com isso! Maconheira!
acho bom esclarecer que não vi um único baseado de maconha o dia inteiro! nem cheiro! muito diferente de Los Angeles em 2010, quando cobri o referendo da Califórnia. Vale um post, depois eu faço.
hahahaha booooa!
a jornalista cumpriu muito bem seu papel. Imparcialmente !
quem ficou beeeeeem feliz com isso fui eu e váaaarios outros leitores da Folha.
aeeee! obrigada pelo comentário!
Por que taxarem a jornalista de MACONHEIRA??? Talvez BOACONHEIRA…kkk, que gente chata, procura defeito em tudo. Ótima reportagem.
Nossa, que comentário preconceituoso! Só porque ela é contra a proibição ou a favor da taxação ela deveria ficar se fingindo de “isenta”
A tá.