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Fernanda Ezabella

Hollywood e outras viagens

Perfil Fernanda Ezabella é correspondente da Folha em Los Angeles

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Brooke Shields e Alfred Molina nos teatros de LA

Por @ferezabella
01/08/12 07:00

Brooke Shields está no teatro de Los Angeles com uma peça que deu o que falar: “O Exorcista”. Ela faz a mãe da garota de 10 anos que precisa ser exorcizada.

A peça é baseada no romance de 1971, o mesmo que inspirou o filme de 1973.

No vídeo abaixo da AP, Shields aparece lá pelo 1 minuto, após a introdução bem pouco assustadora.

A peça fica em cartaz até 12 de agosto, e os ingressos estão à venda no site oficial do teatro Geffen.


Já Alfred Molina faz o pintor Mark Rothko na peça “Red”, que fica em cartaz em Los Angeles de 1 de agosto a 9 de setembro.


O espetáculo ganhou Tony de 2010 de melhor direção para Michael Grandage e melhor roteiro para John Logan (“Hugo”, “Gladiator”).

Ingressos à venda no site oficial do Center Theater Group

Para quem estiver procurando mais teatro em Los Angeles, em setembro chega à cidade “Book of Mormon”, sucesso de crítica e público na Broadway, com ingressos sempre esgotados.

Em LA, a peça fica até final de novembro, e os ingressos já estão à venda.

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A muito louca cobertura dos Jogos nos EUA

Por @ferezabella
31/07/12 07:00

A Olimpíada de Londres já tem seu grande perdedor nos EUA: a rede NBC, que tem exclusividade dos Jogos para TV aberta, fechada e internet.

A emissora se envolveu em tantas polêmicas nos últimos dias que acabou virando assunto constante da mídia local, chegando até mesmo a ofuscar atletas do país.

No final de semana, um executivo da NBC foi ao Twitter defender os longos atrasos nas transmissões e prometeu melhoras, mas a crise piorou ontem quando o microblog cancelou, a pedido da emissora, o perfil de um jornalista após ele criticar a cobertura e divulgar o e-mail público do presidente da NBC Olympics.

A empresa havia prometido passar todos os jogos online para seus assinantes, mas tem deixado grandes eventos para seu horário nobre na TV e como se fossem ao vivo. Para piorar, seu perfil no Twitter e seus telejornais estão anunciando resultados antes mesmo da competição ir ao ar nos EUA. É um festival sem fim de “spoiler”!

No Brasil, a Record tem direitos apenas para TV aberta e também vem exibindo jogos com atraso para não alterar muito sua grade.

A ira dos fãs levou a NBC diversas vezes aos principais tópicos do Twitter no final de semana, embora não tenha impedido que atingisse recordes de audiência por três dias seguidos.

A cerimônia de abertura, que demorou mais de sete horas para chegar aos EUA e ainda assim com cortes, teve audiência de 40,7 milhões de pessoas, contra 35 milhões em 2008. O tributo às vítimas de 7/7 foi substituída por uma entrevista gravada com Michael Phelps, desta vez irritando até mesmo britânicos.

No sábado, na final dos 400 m medley, quando Ryan Lochte ficou em primeiro lugar e Phelps amargou quarta posição, a emissora fez o mesmo. Para quem evitou as redes sociais para não saber o resultado, o programa da NBC Nightly News estragou a surpresa. O problema vem ocorrendo  em outras competições.

Jim Bell, produtor-executivo da cobertura, saiu em defesa da NBC e, no domingo, afirmou: “Confirmei com meus colegas e um alerta de spoiler será dado”, escreveu no Twitter, sugerindo tirar o som da TV. “Acho que vou é mudar de canal, é o que a NBC merece”, respondeu um anônimo.

Em pouco tempo, uma conta paródia foi criada no Twitter, @NBCDelayed (NBC atrasada), e já tem mais de 17 mil seguidores em menos de 20 horas.

PS – As fotos são da Reuters. E como disse alguém no Twitter – “Phelps, estamos com você, oito horas depois!”

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E agora Brasil #2016?

Por @ferezabella
28/07/12 23:25

Assistir à abertura da Olimpíada trouxe à mente, repetidas vezes, a dolorosa pergunta: “Como o Brasil vai superar isto, meu deus?!”

Um comentarista russo já deu a dica:

“Depois do espetáculo de hoje [sexta], não faz sentido o Brasil gastar dinheiro em 2016. Eles deveriam começar direto com a competição”, escreveu Georgy Cherdantsev, um dos comentaristas esportivos mais famosos da Rússia, segundo o jornal britânico “The Telegraph”.

O pessoal do Twitter também não perdoou. Estão lá realmente os melhores piadistas.

@pablomiyazawa: “Vai Rio, que ainda dá tempo de transferir as Olimpíadas 2016 de volta para Londres.”

@diImabr: “Em 2016 vou fazer rapel no Cristo e depois pular de pára-quedas de verdade do helicóptero do Comandante Hamilton”

@alechandracomix: “bahamas o porta bandeira tinha que ser o oscar maroni”

Engraçadas são as comparações. Quem seria o grande gênio tecnológico que o Brasil colocaria no palco, já que os ingleses têm o inventor da internet? E no lugar da mega best-seller internacional JK Rowling? Paulo Coelho? E quem é páreo para Mister Bean?

Sem contar a música! O Brasil é uma grande potência musical, mas não consigo pensar num único artista contemporâneo que seja unanimidade. Vai ter que ter axé, samba e Carlinhos Brown, não? E Michel Teló? Já escuto as reclamações.

E que tal adiar o Carnaval do Rio e fazer acontecer justamente na abertura dos jogos? Não é o maior espetáculo da Terra? Mata dois coelhos numa só, mesmo orçamento.

Astronautas de Joaozinho Trinta? Não, Abertura da Olimpíada 2012

O que me leva a outra pergunta mais realista: quem será o diretor da balada? Um carnavalesco ou um diretor de cinema, como os britânicos fizeram ao escolher Danny Boyle?

@pinkywainer: “na boa: Daniela Thomas ou DeborahColker vai ficar muito cabeça, conceitual, sou contra.”

Com certeza os britânicos pensaram a mesma coisa quando viram a abertura dos Jogos em Pequim quatro anos atrás. Mas sem a vocação organizacional  da ditadura chinesa e a cultura pop britânica, o que nos resta é sambar esperar pra ver. Histórias não nos faltam.

@pedrograca: “O ponto alto vai ser getúlio inaugurando a CSN? A semana de arte moderna? A grana do café? MAL POSSO ESPERAR!”

Abertura de Pequim

A presidente Dilma está tranquila. Disse que vamos “abafar”.

“Nós vamos fazer muito melhor, vamos levar uma escola de samba e abafar”, disse, em Londres, para jornalistas.

FOTOS: Reuters

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Nos EUA, as Olimpíadas ainda não começaram...

Por @ferezabella
27/07/12 20:46

Voltei aos dias de pirata hoje quando fui tentar ver as Olimpíadas.

Aqui nos EUA, só a NBC tem os direitos para TV aberta e fechada. E o que a emissora resolveu fazer? Guardar a abertura para passar no horário nobre. Em Los Angeles, isto significa seis horas depois!

Pior é ter que aguentar o anúncio na TV dizendo que vai ser “ao vivo”. Maior cara de pau.

Pior 2: a conta do twitter da NBC comentando a cerimônia que ninguém nos EUA pode ver (ao menos de forma legal).

Acabei me voltando ao Justin.Tv, que agrega streamings ilegais de TV de vários lugares do mundo.

Vi a transmissão em inglês de sotaque britânico, em espanhol mexicano e até em português (talvez Esportv?). Toda hora caía, a imagem era ruim, mas sempre surgia um link novo. Minhas últimas tentativas foram uma transmissão em grego (ou russo?) e depois com tradução em árabe.

No Twitter, as pessoas não param de xingar a NBC. E de redistribuir links.

Curioso que aqui em casa até assinamos TV a cabo para ver os jogos online. A NBC prometeu que irá transmitir online vários jogos ao vivo para os assinantes, mas depois desta lambança na abertura, tenho minhas dúvidas.

Neste momento, Sir Paul canta “Hey Jude”. Ou pelo menos é o que dizem milhares de pessoas no Twitter. #americafails

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"Girls", o melhor seriado novo de 2012

Por @ferezabella
26/07/12 07:00

Hannah tem 20 e poucos anos e ainda vive da mesada dos pais, no Brooklyn, em Nova York. Quando a família decide cortar a mamata, ela argumenta que precisa do dinheiro para virar a grande escritora que acredita ser.

“Posso ser a voz da minha geração”, diz, chapada de ópio, para os pais. “Ou, pelo menos, uma voz, de uma geração”, conclui, desmaiando em seguida.

A cena está no primeiro episódio de “Girls”, cuja protagonista Hannah é vivida por Lena Dunham, nova-iorquina de 26 anos que criou a série, é sua produtora-executiva, diretora e roteirista.

Clipe

Com críticas bem elogiosas e cinco indicações ao Emmy (melhor série cômica, atriz, direção, roteiro e escalação de elenco), restam poucas dúvidas de que “Girls” seja, de fato, a voz de sua geração.

“Sabíamos que a frase era perigosa porque as pessoas achariam que é a voz do autor aparecendo. Mas o fato de ela [Hannah] estar completamente chapada quando fala isso tira o peso da situação”, diz Dunham, rindo, a um grupo de jornalistas em Los Angeles. “No fundo, ela espera ter um propósito no mundo.”

“Girls”, que estreia amanhã no Brasil, na HBO, narra os altos e baixos da vida de quatro amigas enquanto tentam entrar (ou fugir) no mundo adulto. Diálogos realistas conduzem o grupo por situações desconfortáveis, ora cômicas, ora humilhantes (como nas várias cenas de sexo).

“A gente está sempre se perguntando: ‘Isto soa real? É um retrato verdadeiro deste período da sua vida?'”, explica Lena, que baseia parte das histórias na sua vida e na de seus amigos próximos.

Além da insegura Hannah, há a descolada Jessa, a agilizada Marnie e a inocente Shoshanna. O cenário nova-iorquino hipster e o quarteto central fazem pensar em “Sex and the City”, estrelado por Sarah Jessica Parker entre 1998 e 2004, mas a Nova York de “Girls” é mais pé no chão.

Com medo das comparações, Dunham cogitou centrar a ação num trio, mas logo percebeu que não adiantaria. Fã de “Sex”, resolveu abraçar as semelhanças e incorporou à história Shoshanna, fanática por Carrie.

NY IRREAL

“Queria mostrar que são garotas que cresceram vendo ‘Sex and the City’, mas que não estão tendo a mesma experiência”, explicou Dunham, que nunca perdeu um episódio e assistia a maratonas de final do ano com a mãe –com quem ainda dividia o teto até este mês.

“A série criou uma expectativa com Nova York que não pode ser concretizada na vida real. É neste ponto que ‘Girls’ diverge.”

Dois anos atrás, Lena chamou a atenção de Hollywood ao escrever, dirigir e estrelar “Tiny Furniture”, comédia de humor negro parecida com “Girls”, sobre uma garota que volta a morar com a mãe após se formar em cinema. (trailer)

O filme ganhou prêmio no festival independente South by Southwest e abriu as portas para outros projetos, como a série da HBO, coproduzida por Judd Apatow (diretor de “Ligeiramente Grávidos”), responsável pelo seriado cult “Freaks and Geeks”.

“Judd e eu achamos graça nas tragédias pessoais do dia a dia, especialmente quando você tem 24 anos e acha que tudo é o fim do mundo”, conta Dunham.

A primeira temporada de “Girls” terminou em junho nos EUA. A segunda já está sendo gravada, e Dunham adianta o que esperar das próximas: “Elas não serão garotas para sempre, mas seria engraçado um seriado sobre mulheres de 30 anos chamado ‘Girls’. Afinal, na cabeça delas, elas ainda serão garotas por muito tempo.”

Leia a crítica da Teté Ribeiro, editora da Serafina
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Rifles AK-47 viram joias de até R$ 300 mil

Por @ferezabella
25/07/12 07:00

Abotoaduras de ouro de um designer suíço e crianças-soldados da República Democrática do Congo poderiam ser dois assuntos distantes se não fosse pelo empreendedor social americano Peter Thum.

Ele é cofundador da organização Fonderie 47 (fundição, em francês), que desde novembro vem transformando rifles AK-47 em produtos de luxo de até R$ 300 mil para financiar a destruição das armas na África.

A estimativa de grupos internacionais como a Oxfam é que hoje existam mais de cem milhões de AK-47 no mundo, incluindo 20 milhões no continente africano, em zonas de conflito que custariam mais de US$ 18 bilhões por ano.

O nome do rifle tem um significado forte, lembra medo e intimidação, rebelião. Queríamos pegar esta carga negativa e transformá-la num objeto contra si mesma, numa ideia positiva”, disse Thum à Folha em um evento em Los Angeles sobre combate de redes ilícitas através de tecnologia, organizado pelo Google.

A ideia veio de suas viagens pela África há mais de uma década, quando ele começou a encontrar homens e garotos empunhando as armas ao redor dos projetos da Ethos Water, que ele criou para ajudar regiões sem acesso a água. Hoje, a Ethos faz parte da Starbucks.

Desde janeiro, com a venda de brincos, aneis e abotoaduras da Fonderie 47, já foram mais 16 mil armas destruídas, diz Thum. A missão é atingir 1 milhão nos próximos sete anos e continuar até que acabe a matéria-prima –ou seja, armas na África.

As peças são assinadas por designers internacionais, como o americano Philip Crangi e o suíço Roland Iten, que assina um par de abotoaduras que viram um bracelete de R$ 60 mil. Neste ano, a organização começou parcerias com uma fabricante suíça de relógios e com o joalheiro francês James de Givenchy.

Produzidos em número limitado, os objetos são feitos nos estúdios dos artistas com pedaços fundidos dos rifles confiscados pelo governo da República Democrática do Congo. Cada peça traz o número de fabricação da arma, além de materiais nobres, como ouro branco.

“Com o dinheiro das vendas e com doações que recebemos, ajudamos organizações que trabalham com programas de destruição de armas, que são recicladas localmente”, disse Thum, citando como exemplo o Mines Advisory Group, com sede no Reino Unido.

Thum (foto acima, de arquivo) usava um anel de ouro catalogado no site da Fonderie 47 por R$ 30 mil. Um destes anéis equivale a retirar 75 rifles de circulação na África, promete a organização. Os brincos de R$ 300 mil representam a destruição de 500 AK-47. As vendas são feitas diretamente com a companhia ou em eventos organizados.

“O preço das armas varia muito, então definimos um número específico de armas para cada peça”, disse Thum, sem dar detalhes sobre faturamento. “Nossa filosofia é se comprometer com o máximo possível, fazendo com que o negócio seja sustentável.”

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Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis abrem Festival de Toronto com "Looper"

Por @ferezabella
24/07/12 16:32

O maior festival de cinema da América do Norte anunciou hoje seu filme de abertura e suas apresentações especiais.

“Looper”, no qual Joseph Gordon-Levitt viaja no tempo para matar a si próprio (Bruce Willis), abre o Festival de Toronto, que acontece entre 6 e 16 de setembro.

Outros filmes selecionados incluem “The Company you Keep”, dirigido e estrelado por Robert Redford, “Bizantium”, trama de vampiros de Neil Jordan, “Dormant Beauty”, de Marco Bellocchio com Isabelle Huppert, e “Everybody has a Plan”, falado em espanhol, na Argentina e com Viggo Mortensen.

Veja trailers de outros filmes selecionados.


“Argo”, dirigido e estrelado por Ben Affleck


“Hyde Park on Hudson”, estrelado por Bill Murray no papel do presidente Franklin D. Roosevelt. A história é centrada na visita do rei e da rainha da Inglaterra a Nova York em 1939.


“Anna Karenina”, com Keira Knightley, dirigido por Joe Wright


“The Impossible”, com Ewan McGregor e Naomi Watts, sobre o tsunami de 2004


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Trans roller derby e Pet Shop Boys

Por @ferezabella
24/07/12 07:00

O querido amigo Lucio Ribeiro me mandou este vídeo incrível.


É o clipe de “Winner”, música nova do Pet Shop Boys, com as meninas da liga London Rollergirls.

 

Primeiro achei que era uma historinha curiosa, mas parece que é real mesmo. Segundo o site Advocate.com, a protagonista do clipe se chama Dirty Diana e é uma transgender da liga.

 

ATUALIZAÇÃO 25/07 – é uma historinha mesmo, não é real. A liga disse no Facebook: “É uma história real no mundo do roller derby, mas não na LRG [London Rollergirls] neste momento. Mas acho que apenas uma questão de tempo”.

Minhas colegas do Los Angeles Derby Dolls também participaram de um clipe recentemente, do Aerosmith, mas sem muito a ver com roller derby, a não ser os patins e alguma roupa maluquete.


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Wired: "Steve Jobs, gênio e babaca"

Por @ferezabella
23/07/12 06:00

Chegou ontem em casa a edição de agosto da revista ‘Wired”.

Acho que os próprios editores já perderam a conta de quantas vezes já colocaram Steve Jobs na capa, mas nunca com um teor crítico tão pesado.

Quase 10 meses após a morte de Jobs, a revista entrevistou diversos executivos de tecnologia para saber o que acharam da biografia assinada por Walter Isaacson e as lições que tiraram.

A reportagem divide os entrevistados e suas reações em: “acolytes” (algo como coroinhas) e “rejectors” (os que rejeitam)

O primeiro grupo é dos que continuam achando Jobs um gênio supremo, apesar de ele ter maltratado funcionários, roubado ideias de parceiros, de não ter respeitado acordos comerciais, não ter tratado do próprio câncer de forma correta por nove meses e ter ignorado a filha mais velha.

O segundo grupo é dos que deixaram de endeusar de Steve Jobs.

“Jobs era dinamite”, diz à revista Verinder Syal, professor de negócios que costumava dar o exemplo de Jobs em sala de aula, mas não mais depois de ler o livro. “Dinamite limpa caminhos, mas também destrói tudo em volta.”

“Bill Gates se desenvolveu de um imbecil [asshole] para um ser hunano. Jobs continuou um imbecil.”

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Eu sobrevivi ao apocalipse de zumbis

Por @ferezabella
16/07/12 07:00

Zumbis, malditos zumbis.

Eles estão por todos os cantos do Comic-Con. Na fila do banheiro, na lanchonete, nos corredores. É gente fantasiada de roupa rasgada, suja de sangue falso, aquela bagunça ambulante, como tantos outros visitantes do evento vestidos de super-herois, robôs, monstrengos, etc.

Este ano, a adoração pelos mortos-vivos subiu um degrau. Uns cinco degraus, na verdade. Melhor, subiu a escadaria inteira de um estádio de beisebol!

É que do lado do centro de convenções de San Diego, onde acontece o Comic-Con, há um estádio que foi “infestado” de zumbis. O resultado é algo parecido com aquele “Noites do Terror do Playcenter” Halloween no Playcenter, mas com um nível de susto bem abaixo do esperado.


As fotos do post são minhas, assim como o vídeo acima.

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Uma empresa se aliou aos produtores do seriado “The Walking Dead” para fazer um percurso de 30-40 minutos com obstáculos e embolsar US$ 75 dos “humanos” que toparem enfrentar os zumbis, interpretados por 650 voluntários, esparsamente espalhados entre quinta e sábado.

Havia ingressos também para “espectadores” por US$ 15.

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Os zumbis eram bem treinados, é preciso reconhecer. A maquiagem e o figurino também eram excelentes. O problema era a cautela dos americanos, tão organizados e preocupados com a segurança que acabaram tirando a espontaneidade do “apocalipse”.

É verdade que uma garota tropeçou no meu pé e se espatifou no chão de cimento. Podia ter quebrado um dente, processado a empresa e todo aquele drama, ainda que a gente tenha assinado um monte de papel.

Corríamos de uma noiva cadáver bem assustadora.

20120715-110212.jpg

O trajeto nos levou para o topo do estádio, com uma vista linda da cidade. Em dois pontos, tinham funcionários oferecendo água aos “maratonistas”, nós humanos.

Mas que raios de fim do mundo é este que alguém te oferece água no copinho?

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A parte mais legal era no final, mas só alguns “sortudos” participavam. Na hora de ir embora, os “humanos” passavam por uma tenda para checar se tinham sido infectados.

Eu não fui, apesar das manchas de “sangue” no braço (eu quase abracei um zumbi!) e nas costas. Mas uma colega jornalista foi.

Ao ser encaminhada para outra tenda, um médico disse que ela tinha poucas horas de vida antes de virar um zumbi. Mas ele podia ajudar, disse, tirando uma arma escondida na cintura do jaleco e disparando contra sua testa. Pronto, problema resolvido, tour encerrado.

Na sequência, fomos a um restaurante em frente ao estádio. Ela fez questão de continuar com a mancha vermelha no meio da testa até o final do jantar.

Em época de Comic-Con, pareceu a coisa mais normal do mundo.

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