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Fernanda Ezabella
Hollywood e outras viagens
Perfil Fernanda Ezabella é correspondente da Folha em Los Angeles
Perfil completoAgendão do Comic-Con
12/07/12 07:00
Cheguei na quarta-feira em San Diego para minha terceira cobertura seguida do Comic-Con.
A cidade já está lotada, algumas ruas do centro já foram fechadas para a multidão de gente que circula. No final de tarde, quase não vi gente fantasiada, provavelmente estão guardando o melhor para quinta-feira, quando começa a ação para valer.
À noite, vi os pilotos de quatro novas séries de TV, ainda sem data de estreia: “666 Park Avenue”, “Arrow”, “The Following”, “Revolution” e “Cult”.
Todas bem fracas, um horror, com exceção de “The Following”, com Kevin Bacon, no papel de um ex-agente do FBI de gênio difícil e louco por uma birita.
Abaixo, alguns destaques que eu pretendo seguir:
QUINTA: “Frankenweenie”, “Oz The Great”, “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – O Final”, “Os Mercenários 2” e “Dexter”
SEXTA: “Elysium”, “ParaNorman”, “The Walking Dead”, “Game of Thrones” e “Breaking Bad” + Will Eisner Comic Awards (a gaúcha Cris Peter compete como melhor colorista)
SÁBADO – “Django Unchained”, “O Hobbit: Uma jornada inesperada”, “Pacific Rim” e “Homem de Ferro 3” + Comic-Con Masquerade
Começou Comic-Con 2012!
12/07/12 03:03Menos de uma semana após o fim das filmagens de “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”, o diretor Peter Jackson deixa a Nova Zelândia para apresentar trechos inéditos do filme no Comic-Con, maior evento de cultura pop dos EUA, que acontece entre hoje e domingo, em San Diego, no sul da Califórnia.
“Próxima parada, sala de montagem. Oh, e Comic-Con”, escreveu Jackson em sua página da internet. Ele virá aos EUA com Andy Serkis, Orlando Bloom, Cate Blanchett e outros do elenco.
O filme, que estreia no Brasil em dezembro, conta as aventuras de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) com um grupo de anões para recuperar um tesouro, 60 anos antes dos acontecimentos da trilogia “Senhor dos Anéis”.
São esperadas cerca de 130 mil pessoas no Comic-Con, muitas das quais fantasiadas como seus personagens favoritos, transformando o centro da cidade num carnaval de super-heróis, vampiros, zumbis e criaturas da Terra Média.
A abertura na noite de hoje acontece com uma prévia de novos seriados, como o drama policial “The Following”, com Kevin Bacon. Até domingo, outras séries e seus respectivos atores também disputarão a atenção dos participantes, como “Breaking Bad” e “Dexter”.
O local mais concorrido, no entanto, é o salão Hall H, dentro do Centro de Convenções, com capacidade para 6.000 pessoas. É para lá que os estúdios levam seus artistas para apresentar filmes inéditos e responder perguntas do público do evento.
Quentin Tarantino, Tim Burton e Guillermo Del Toro são alguns deles, ao lado de novatos como o diretor sul-africano Neill Blomkamp (“Distrito 9”), que levará seu “Elysium”, filme futurístico com Matt Damon, Jodie Foster e Wagner Moura (o brasileiro não está na lista dos participantes do painel).
O Comic-Con começou com uma pequena feira de quadrinhos em 1970 e hoje é dominado por todas as formas de cultura pop, incluindo uma passeata de zumbis e um gigantesco salão com centenas de lojas de brinquedos, livros, roupas e antiguidades.
O espírito original da convenção continua com o Prêmio Eisner, uma espécie de Oscar dos quadrinhos. Neste ano, a gaúcha Cris Peter concorre na categoria melhor colorista pelo trabalho em “Casanova”, do americano Matt Fraction, com desenhos do paulista Gabriel Bá.
Onde nasceu o primeiro McDonalds
10/07/12 05:57From Museu do McDonalds – photos by Fernanda Ezabella |
No mês passado fui parar no berço do McDonalds, onde os irmãos McDonalds abriram o primeiro restaurante que levava o nome da família, em 1940.
O local fica em San Bernardino, uma hora de carro de Los Angeles, na rota 66.
O prédio original foi demolido em 1971, e o atual é mais recente, do dono da franquia de restaurantes Juan Pollo. Ele decidiu fazer um museu no local e preservar o que fosse possível, com ajuda de doações do mundo todo.
Não é um museu oficial. Tampouco há batata frita ou sorvete à venda.
Fiz o vídeo acima com o guia do lugar, Rory Murray, que estava empolgado no seu segundo dia de trabalho.
Pela primeira vez na vida, fiz legendas em português. Dá um pauzinho no começo, mas depois segue OK. Tentei editar, mas daí é outro passo, mais complicado ainda.
Se conseguirem assistir ao vídeo até o final, tem a peça mais bizarra do museu nos últimos minutos, uma batata frita de 1999, originalmente com 3 metros.
From Museu do McDonalds – photos by Fernanda Ezabella |
From Museu do McDonalds – photos by Fernanda Ezabella |
From Museu do McDonalds – photos by Fernanda Ezabella |
From Museu do McDonalds – photos by Fernanda Ezabella |
From Museu do McDonalds – photos by Fernanda Ezabella |
A entrada é gratuita, e o endereço é 1398 N. E St., San Bernardino, CA.
Charlie Sheen, o arremessador de iPads
09/07/12 07:00Charlie Sheen conversou com a imprensa estrangeira na semana passada para falar da sua volta à TV com o seriado “Anger Management”.
Ele faz um terapeuta de controle de raiva que mal consegue segurar a própria. É divorciado e tem uma filha adolescente.
Um jornalista perguntou qual tinha sido o último ataque de raiva de Sheen, que não pensou muito antes de responder:
“Foi uma semana atrás. Estou louco com alguns produtos da Apple”, disse.
Eu perguntei: “Mas qual?” Ele: “Todos!”
“O cara [Steve Jobs] meio que nos deixou com essa pequena prisão, sabe? O fato de que você não pode pegar isto e aquilo e compartilhar a música, tudo precisa ir para este hub… olha…”
“Então eu tirei o iPad e arremessei. Não sabia como esta coisa era tão aerodinâmica […] e, quando olhei, tinha ficado preso na parede, perfeitamente. Yeah! Então você pode sim usar o iPad como uma arma, basicamente.”
“Melhor notícia? Funcionou perfeitamente depois. E eu tenho uma foto desta coisa pendurada na parede. É clássico!”
É preciso dizer que, antes de desancar a Apple, Sheen falou muito bem de Jobs:
“Vamos falar a verdade, o cara [Steve Jobs] era um gênio e mudou o mundo para sempre, para melhor. É muito triste que ele se foi, mas ele nos deixou com coisas que nos avançaram como sociedade, tecnologicamente ou sei lá.”
xxxxxxxxxxxx”Anger Management” no Brasil
Segundo a assessora da Turner para América Latina, a série só chega ao Brasil no final de setembro, depois de todos os países da região, porque no Brasil é preciso dublar todo o material.
Quem será a voz de Charlie Sheen? Não sei, parece que ninguém foi escolhido ainda. E coitado de quem o fizer. Dureza de trabalho.
Versões com legendas em português da série já caíram na rede.
Minha matéria sobre a entrevista coletiva do Charlie Sheen saiu na Ilustrada de domingo.
Jerry Seinfeld está de volta!
06/07/12 16:25
O comediante está de volta com um novo programa, que será exibido na internet a partir do dia 19.
“Comedians In Cars Getting Coffee” vai passar em seu site próprio, no YouTube e no Crackle.com.
Não há muitos detalhes, mas parece que vai ser mais um seriado sobre “o nada”.
No trailer acima, ele surge dirigindo carros antigos (ele coleciona carros, não?) e dando carona para outros comediantes famosos — como Larry David, Ricky Gervais e Michael Richards (o Kramer de “Seinfeld”).
Para quem for fã e estiver de passagem por Las Vegas, Jerry Seinfeld irá se apresentar no cassino Caesars Palace em 20 e 21 de julho.
Brincando com o logo do Google
06/07/12 07:00From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
Entre os vários executivos do Google que eu conversei na semana passada, estavam os responsáveis pelos Doodles, aquelas brincadeiras feitas no logo da empresa em datas comemorativas.
Como o da imagem acima, em homenagem a Brasília, que eles publicaram em abril deste ano. Foi feito em parceria com o próprio Oscar Niemeyer e seu bisneto Paulo Sergio.
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
Em Mountain View, na sede do Google, falei com Ryan Germick, diretor criativo do Doodle, e com Kris Hom, engenheiro de software.
Os dois lideram uma equipe que faz de três a cinco “doodles” por semana e cerca de 200-250 por ano. Contam com voluntários ao redor do mundo para ajudar nas traduções e também com um consultor cultural local quando o “doodle” aborda a cultura de outro país.
A brincadeira começou em 1998, quando os fundadores Larry Page e Sergey Brin foram participar do festival Burning Man, no deserto de Nevada, e deixaram um aviso no logo (abaix).
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
A escolha dos novos “doodles” é feita de forma bem democrática, diz Ryan. Funcionários do Google no mundo inteiro mandam sugestões, assim como gente comum, através do email proposals@google.com.
Na sede, eles escolhem pensando nas ideias que dariam “doodles” mais divertidos.
O “doodle” preferido de Ryan é um que eles fizeram para o aniversário de Charles Chaplin. É um curta em preto e branco, estrelado pelos próprios funcionários da equipe.
Apesar da produção e da grana que o Google tem, Ryan disse que o conceito dos “doodles” é que sejam sempre simples para não perder a graça.
Um dos principais desafios é fazer com que o desenho/vídeo/brincadeira seja também leve para não atrapalhar o carregamento da página (o www.google.com que a gente usa para pesquisa).
Já Kris gosta bastante de um que ele ajudou a criar, do PacMan. Dá pra jogar neste link aqui.
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
Quer pagar quanto??
05/07/12 07:00Uma matéria muito legal que fiz para TEC na semana passada:
Sites comercializam fãs no Twitter e no Facebook
Quanto vale seguir alguém no Twitter? Ou “curtir” uma página no Facebook ou um vídeo no YouTube? Tem preço? Segundo sites no Brasil e no exterior, tem.
Serviços como Popular Fans, Social Jump, Big Follow e Twitter King oferecem esquemas dos mais variados, incluindo alguns irregulares, que colocam um seguidor do Twitter, por exemplo, valendo de R$ 0,0006 a R$ 0,31. Continua aqui…
Famosos pagam para inflar seguidores em redes sociais
Marco Couto, 28, é empresário, presidente de ONG e pré-candidato a vereador em São Paulo pelo PSDB. Em começo de carreira política, comprou seguidores no Twitter para “se aproximar do eleitor”. Sua assessoria contratou um serviço VIP, e a conta do político saltou de 500 para mais de 44 mil seguidores em menos de seis meses.
“Esses meios de comunicação ajudam demais em todos os sentidos. É uma ferramenta para trocar ideias com o eleitor”, disse Couto por e-mail, embora tuíte mais sobre a vida pessoal do que sobre sua plataforma política. Continua aqui…
E meu depoimento sobre como foi comprar seguidores no Twitter — U$ 5 por 1.000! Dureza foi me livrar deles depois!
Abaixo, a arte sensacional que os designers da Folha fizeram com o resumo da parada:
A magia dos "keynotes"
04/07/12 14:00From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
“Keynotes” são as apresentações que empresas de tecnologia fazem para lançar novos produtos. É tudo orquestrado de maneira perfeita, com um monte de computadores, tablets e celulares conectados na internet. É incrível como sempre dá certo.
Na semana passada, o brasileiro Hugo Barra, diretor de produto do Android, foi um dos astros do keynote do primeiro dia, ao mostrar algumas novidades do Google. O vídeo abaixo traz a apresentação na íntegra.
Fiz uma entrevista com ele no dia seguinte. Falamos sobre o tablet Nexus 7, a central de mídia, a importância do Brasil para o Google e como é trabalhar numa das empresas mais poderosas do mundo.
Dá para ler tudo aqui, no site de TEC.
Uma das coisas que achei bem interessante é como esses “keynotes” são montados. Ele me falou um pouco dos bastidores:
“É bem caótico, não é uma coisa mega organizada porque não é da nossa cultura planejar com seis meses de antecedência. Não. A gente faz da forma que a gente está acostumado a trabalhar no Google, que é muito mais… como diria… muito mais relaxada e espontânea. Muito mais do que eu acho que as pessoas imaginam.”
“O grande desafio dessas apresentações no Google, e acho em geral nas empresas de tecnologia, é que as personalidades dos engenheiros que criam os produtos geralmente não são personalidades de palco. O grande desafio é pegar esses caras e transformá-los, nem que por cinco minutos, em estrelas de palco.”
“A gente criou o “keynote” [apresentação principal] em duas semanas. Todo o mundo que trabalhou na apresentação trabalha nos produtos, com exceção de um cara que a gente pegou para escrever, um roteirista que é um cara do nosso grupo de RP, que é muito bom. A gente escreve tudo junto e ele empacota.”
“É super divertido, a gente pega uma sala de conferência no escritório, às cinco da tarde a gente começa a trabalhar, vai até meia-noite. No dia seguinte, volta, trabalha durante o dia, depois senta para falar sobre a apresentação. Depois escreve, apresenta, traz alguém que não conhece o produto, pergunta o que acha, vê o que funciona, vai afinando.”
Os presentinhos do Google
04/07/12 07:00As empresas de tecnologia, assim como os estúdios de cinema, são as maiores distribuidoras de jabá da face da terra.
É tudo em nome do trabalho, claro. Viajar para o Havaí de graça é legal, mas você vai ter que ficar três dias enfurnado numa sala entrevistando artistas sem graça e, depois, tentar escrever algo relevante sobre. Às vezes, vale a pena.
Em tecnologia, funciona um pouco diferente. Na conferência do Google que cobri na semana passada, saí com a mala lotada de aparelhos de última geração, como a “bolinha” da foto acima, o Nexus Q, uma central de mídia do outro mundo de design futurístico.
Ainda não tive tempo de testá-la, assim como o Chromebox que também “ganhei” e continua fechado na caixa. O Google também deu para os 6 mil participantes da conferência um celular Galaxy Nexus, da Samsung, e o tal do novo tablet do Google, o Nexus 7.
Pelas minhas contas, o Google gastou comigo ao menos US$ 1.200. Faça este valor vezes 6.000 e….
Escrevo “ganhei” entre aspas porque tudo isto será devidamente devolvido ao Google ou usado como testes pelos jornalistas de tecnologia na redação em São Paulo.
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |
O tablet (foto acima) eu já testei, e o resultado saiu na edição de segunda-feira do caderno TEC.
Pode ser lido aqui: Familiar para adeptos do Google, Nexus 7 tem preço mais atraente que o do iPad
O mais sensacional, no entanto, não veio ainda e muito menos será de graça.
É o protótipo do Glass Project, os óculos do futuro que o Google apresentou numa performance de tirar o fôlego (vídeo abaixo, com legenda em português), incluindo paraquedistas caindo em San Francisco e transmitindo tudo ao vivo com os óculos.
Uma versão ainda em testes foi colocada à venda apenas para os participantes do evento, pela bagatela de US$ 1.500. A entrega só será feita no começo de 2013.
Meu editor aprovou, e eu fui lá comprar o meu o da Folha. Ainda não paguei, mas já estou registrada e ganhei uma plaquinha com um número misterioso (foto abaixo).
From Googleplex – by Fernanda Ezabella |