Como segurar um Oscar?
21/02/12 18:52
Vídeo piada feito pela Academia com Mike Myers no papel de Sir Cecil Worthington, que explica a Kevin Kline como cuidar da sua estatueta do Oscar.
Sim, claro que tem um jeito de segurar Oscar (1:47)!
Perfil Fernanda Ezabella é correspondente da Folha em Los Angeles
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Vídeo piada feito pela Academia com Mike Myers no papel de Sir Cecil Worthington, que explica a Kevin Kline como cuidar da sua estatueta do Oscar.
Sim, claro que tem um jeito de segurar Oscar (1:47)!
Sem querer, vi no mesmo dia os dois filmes do Oscar que têm como foco protagonistas gays. Um se passa na Califórnia de hoje, e o outro na Irlanda do século 19. Ou seja, apesar do tema parecido, são completamente opostos. Gostei bastante dos dois.
“Albert Nobbs”, que estreia no Brasil na sexta-feira, foi indicado em três categorias do Oscar: melhor atriz para Glenn Close (como Albert Nobbs), atriz coadjuvante para Janet McTeer e maquiagem.
O filme fala sobre um mordomo solitário na Irlanda de antigamente. Na verdade, “ele” é uma mulher travestida. Ela se vestiu de homem quando jovem para conseguir um emprego de garçom, mas acabou completamente transformada. Vive na mentira, com medo de ser descoberta e apaixonada por uma das jovens empregadas.
“Toda Forma de Amor”, que já estreou faz tempo no Brasil, concorre a apenas um Oscar, mas um bastante certeiro: melhor ator coadjuvante para Christopher Plummer.
Ewan McGregor faz um jovem tristonho que ajuda o pai que sofre de câncer terminal. O pai resolve sair do armário após a morte da mulher para curtir os últimos anos da vida. Acaba se envolvendo intensamente com a comunidade gay, sempre ao lado de um namorado bem mais jovem. O filho aceita tudo com certa reserva, tentando entender como ele foi casado com sua mãe por tantos anos.
Ah, Don Draper, que saudade de você!
Finalmente, no dia 25 de março, a série “Mad Men” volta à TV dos EUA com um episódio especial de duas horas — “É como um filme ‘Mad Men'”, disse o criador Matthew Weiner à Hollywood Reporter no começo deste ano.
Em janeiro, aqui em Los Angeles, começaram a surgir billboards enormes em branco, só com um homenzinho caindo e a data, nenhuma palavra sequer sobre “Mad Men”. Bem a cara do seriado, baseado nos executivos de uma agência publicitária dos anos 60.
A foto acima é do site Collider.com – há outras fotos de billboards.
E abaixo está o teaser da quinta temporada. Não diz muito, mas tem Jon Hamm (Draper).
Não sei como recebo esta revista a cada par de meses. Desta vez não deu pra ignorar — “Raise the Next Steve Jobs”, diz a chamada principal. Algo como “Crie o próximo Steve Jobs”.
Com tantas amigas queridas grávidas, achei que seria interessante postar aqui. Olha só a cara do moleque “fantasiado” de Jobs. Meio medo, né?
O artigo é enorme e eu só vou ter paciência de traduzir aqui o seguinte:
Três lições do fundador da Apple para passar aos seus filhos, segundo a “Parenting”:
1 – “Love what you do”- Quando as crianças são livres para experimentar, a criatividade floresce.
2 – “Think Different” – Da próxima vez que seu filho trouxer um projeto para casa, pense em pelo menos outras duas maneiras além da primeira que surgir
3 – “Get it Right” – Resista à tentação de ficar elogiando seu filho por qualquer trabalhinho “ok”.
Entre os brinquedinhos sugeridos, tem dois apps baratinhos (US$ 1) para aprender a montar um robô ou ver o corpo humano por dentro: Toca Robot Lab ou Toca Doctor.
Para quem quiser saber mais da revista, visite o site oficial Parenting.com. E boa sorte.
“O Anonymous é uma nova forma de cultura. E uma muito, muito poderosa.” Quem diz isso é Brian Knappenberger, 41, diretor de “We Are Legion – The Story of the Hacktivists” (nós somos legião – história dos hackers ativistas), documentário norte-americano sobre o grupo ativista.
O filme foi exibido pela primeira vez no mês passado, no festival Slamdance, em Park City (EUA), e terá sessão no South by Southwest, em Austin (Texas), em março. Ainda não há estreia prevista no Brasil –país onde “há, certamente, uma forte presença” de membros do Anonymous, segundo Knappenberger.
Em conversa com a Folha, o diretor conta como procurou e abordou os ativistas e revela suas opiniões sobre o grupo.
Leia a entrevista com Knappenberger.
Filme ‘We Are Legion’ mostra quem são os ativistas do grupo hacker Anonymous
E que final de semana!
Só para não dizer que passou em branco aqui no blog, queria lembrar dois momentos sensacionais do Grammy: reunião dos Beach Boys (foto acima, da AFP) e as duas performances de Paul McCartney.
O ex-Beatle tocou uma nova meio sem graça, chamada “My Valentine”, música que escreveu pra mulher Nancy Shevell. Mas depois ele voltou ao final do show e mandou três clássicos do quarteto: “Golden Slumbers”, “Carry that Weight” e “The End”. Arrepiei.
Pena que não consigo ainda colocar vídeo no blog novo. Em breve…
Já a gangue praticamente geriátrica dos Beach Boys se reuniu depois de mais de 20 anos para tocar “Good Vibrations”. A banda faria 50 anos em 2012, por isso a reunião e futura turnê.
Subiram ao palco três membros originais: Brian Wilson, 69, Mike Love, 70, e Al Jardine, 69. Wilson ficou meio escondido no teclado, e Love brilhou, todo charmoso, cheio de anéis nos dedos, boné, piscadinhas.
Antes, duas bandas novas, Maroon 5 e Foster the People, fizeram covers de duas canções: “Surfer Girl” e “Wouldn’t It Be Nice”. Difícil entender, por que não deixar pros originais tocarem, não?
Em 2010 fiz uma entrevista meio bizarra com Brian Wilson pelo telefone.
O Soup Nazi voltou, o Uncle Leo ganhou livro e um insider conta os bastidores da série mais genial de todos os tempos:
Capa da Ilustrada de domingo – Livros e especial de TV mostram longevidade de “Seinfeld” – 12/02/2012.
Foto acima do Kindle Single “My Seinfeld Year”.
A história do Simpsons do post anterior me deu vontade de ir finalmente conhecer o tal do Randy’s Donuts.
É um lugar famoso aqui em Los Angeles, já apareceu em filmes, como em “Homem de Ferro 2”, quando Tony Stark (Robert Downey Jr) aparece de ressaca sentado no meio da escultura de donut.
A loja da foto acima, construída em 1953, fica perto do aeroporto. É um bom pit-stop para quem está chegando ou indo embora da cidade. É um drive-thru – dá pra passar de carro ou a pé.
Em um ano e meio morando aqui em LA, nunca tinha comido um donut. Minha vaga lembrança era do Dunkin’ Donuts no Brasil, que tem aos montes por aqui também.
No Randy’s Donuts, pedi um “chocolate old fashion” e outro estilo Simpson, com cobertura rosa (fotos abaixo). Cada um custa US$ 0,80. Bem gostosos e com uma massa diferente do Dunkin’ Donuts, mais molhadinha.
Também tomei um capuccino, mas vale avisar que capuccino nos EUA é café com leite, nada de chocolate ou canela (ai que saudade do capuccino da Kopenhagen!). E foi o café com leite mais doce da face da terra. Ou seja, cuidado! É um passeio altamente calórico…
Randy’s Donuts fica no endereço: 805 W. Manchester Avenue, no bairro Inglewood.
Como já falei aqui no blog, os produtores do Oscar avisaram que neste ano não deve ter apresentação das músicas indicadas.
São apenas duas: “Real in Rio”, de Carlinhos Brown, Sergio Mendes e Siedah Garrett, e “Man or Muppet”, de Bret McKenzie (foto acima).
Hoje, ainda sexta-feira aqui em LA, o blogueiro Perez Hilton iniciou uma petição online para pedir que os Muppets se apresentem sim na festa do Oscar, que acontece dia 26.
“Já que os Muppets trouxeram tanta alegria aos corações dos entusiastas do cinema durante décadas, estamos INDIGNADOS que eles não terão a chance de apresentar ‘Man or Muppet’!”, diz a petição, que pode ser assinada por pessoas de qualquer país.
O texto assinado por Perez Hilton não faz nenhuma menção à turma de Carlinhos Brown.
Às 21h50, 29 mil pessoas já tinham assinado. O objetivo é chegar a 100 mil.
ATUALIZADO SÁBADO – 11H
Opa, acabei de ligar o micro e um comentarista do blog avisa que criaram uma petição pro Carlinhos Brown. e Sergio Mendes. Até agora, no entanto, só tem três assinaturas, e o objetivo é chegar a um milhão. Vai lá.
A dos Muppets já está com 37 mil.