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Fernanda Ezabella

Hollywood e outras viagens

Perfil Fernanda Ezabella é correspondente da Folha em Los Angeles

Perfil completo

Mistério em "Mad Men": assassinato à vista?

Por @ferezabella
31/05/13 10:00

Este é um post com spoilers, cuidado!

No último episódio de “Mad Men”, a novela série sobre publicitários dos anos 60 que mal fala sobre publicidade, a atriz Jessica Paré apareceu de calcinha e camiseta na varanda de seu apartamento em Nova York.

E a internet veio abaixo. Não por causa da calcinha branca e sim por causa da camiseta com uma estrela vermelha, igual a que Sharon Tate usava num ensaio da revista “Esquire” em 1967 (também só de calcinha).

Dois anos depois e grávida de oito meses, a modelo e mulher de Roman Polanski foi brutalmente assassinada pela seita de Charles Manson em sua casa em Los Angeles. Era agosto de 1969.

Como “Mad Men” gosta de trazer para sua trama fatos históricos, fica a dúvida de como irá retratar o surgimento da gangue de Manson, responsável por aterrorizar Los Angeles com uma série de assassinatos macabros e ser um dos marcos do fim da era paz e amor.

foto do twitter da @BHisaRockstar, que levantou a “coincidência” para a figurinista do seriado

Para não ficar muita teoria da conspiração, a figurinista do seriado, Janie Bryant, confirmou no Twitter que havia um motivo para Megan (Jessica Paré) estar usando a mesma camiseta de Sharon Tate. Mas ela não deu mais detalhes.

A sexta temporada do seriado começou justamente em janeiro de 1968 e agora está em meados do ano. Faltam mais quatro episódios para o fim, em 23 de junho.

A personagem de Paré é a atriz em começo de carreira Megan, casada com o protagonista Don Draper (John Hamm). Ela chegou a engravidar uma vez, mas perdeu.

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Gatinha mal-humorada vai ganhar filme

Por @ferezabella
30/05/13 17:14

Foto o http://www.grumpycats.com/

A Grumpy Cat, que ficou famosa na internet pela cara de mal-humorada, vai virar estrela de cinema e até mesmo falar num filme baseado em sua história.

A produção será da Broken Road, mesma empresa responsável por “Cada um Tem a Gêmea que Merece”, comédia de Adam Sandler e considerada uma das piores de 2011.

A gata, cujo nome real é Tardar Sauce e tem apenas um ano de idade, pertence a uma moradora do Arizona. Ficou conhecida quando alguém da família postou uma foto online no final do ano passado, e a felina logo virou meme.

“Isto começou com uma foto de gato, mas rara é uma imagem que evoca tanta comédia”, disse Todd Garner, da Broken Road, para o site Deadline Hollywood. “Você lê todos os memes e comentários, e um é mais engraçado que o outro. Acho que podemos construir uma grande comédia familiar em volta deste personagem.”

Será que ele nunca ouviu falar de Garfield? O texto do Deadline Hollywood, que deu o furo da história, começa assim: “Mais uma notícia deprimente para os humanos que não conseguem fazer um filme em Hollywood.”

Por falar em Garfield, os filmes do gato foram desastre de bilheteria. Porém, quem fazia a voz do bichano mal-humorado era Bill Murray. Qual atriz deveria fazer a Grumpy Cat?

O Grumpy Cat tem um site e vende camisetas e outros produtos. Seu canal do YouTube tem mais de 120 mil assinantes e já foi visto mais de 20 milhões de vezes.


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Pior trânsito dos EUA fica em... Los Angeles

Por @ferezabella
26/05/13 10:00

vista do trânsito em Los Angeles, final de tarde de uma sexta-feira qualquer

Que bom que trabalho de casa! Caso contrário, teria trocado seis por meia dúzia ao deixar São Paulo para viver em Los Angeles.

A cidade americana ficou pela segunda vez consecutiva no top do ranking do pior trânsito dos EUA. Segundo a empresa de dados Inrix, os angelenos passaram 59 horas parados no trânsito em 2012. Pior dia da semana? Final de tarde de sexta-feira. Familiar, não, paulistanos?

Duas outras cidades californianas apareceram no top 10: San Francisco em terceiro lugar, e San José em sétimo. Em segundo, “ganhou” Honolulu, no Havaí. Pelo menos lá tem a brisa e o visual lindo…

Procurei alguns dados sobre trânsito em São Paulo para comparar, mas não achei quantas horas o paulistano costuma passar no carro anualmente. Com certeza é bem pior, já que a frota de veículos é quase três vezes maior.

A cidade de Los Angeles (e não o condado) tem 3,7 milhões de habitantes e 2,5 milhões de veículos. Já São Paulo tem 11 milhões de habitantes e 7 milhões de veículos.

Trabalhei por sete anos numa empresa que ficava no fim do mundo em São Paulo. Levava uma hora de carro para chegar e mais uma para voltar. Nada muito radical. Fazendo uma conta bem rasteira (e otimista): se contar apenas meia hora parada no trânsito por dia e que o ano tem 200 dias úteis (tem mais, uns 250), daria um total de 100 horas por ano parada no trânsito (contra 59 horas dos angelenos).

Pensando bem, acho que L.A. nem está tão mal assim!

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Novo vício da web: Geoguessr, onde estamos?

Por @ferezabella
24/05/13 10:00

Conheci este jogo na semana passada, durante o Google I/O. Entrevistava uma mulher e ela me perguntou da onde eu era. Disse São Paulo. “Ah, já estive muitas vezes em São Paulo”, ela respondeu.

Sério? Fazendo o quê? E ela deu risada. “Estive virtualmente, no Geoguessr.”

Pronto, fiquei curiosa, fui checar e assim se passaram algumas horas da minha vida. O game é gratuito e dá pra jogar online no computador ou tablet (no micro é melhor).

http://www.geoguessr.com/

O Geoguessr usa imagens captadas pelo Google Street View para que possamos “explorar o mundo”. O jogo te manda para alguma parte do planeta, com na foto acima, e você precisa adivinhar que lugar é. Obviamente estamos no Brasil, quase certeza que interior de São Paulo.

Erro por 220km “apenas” e ganho 2700 pontos (imagem acima).

Dá para passear pelas ruas até achar alguma pista ou placa, como na foto abaixo. A placa indica Devils Lake, mas não ajuda muito, já que existem um em North Dakota, outro em Oregon e também em Wisconsin (ou pelo menos de acordo com o Google).

Chuto Wisconsin e, na verdade, o ponto certo ficava no Canadá. Mas foi “perto” e ganho uns 2 mil pontos.

Austrália e Brasil aparecem bastante. Lugares na África nunca estive vi. No futuro, segundo a página do Twitter do Geoguessr, vai dar para jogar com amigos.

O criador do jogo é um desenvolvedor da Suécia chamado Anton Wallén, que criou a brincadeira como um experimento com as nova ferramentas do Google Maps.

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Las Vegas além dos caça-níqueis

Por @ferezabella
23/05/13 10:00

Já fui a Las Vegas algumas vezes a trabalho e realmente não entendo o fascínio com as maquininhas de caça-níquel. Na verdade, Las Vegas me irritava. Até eu começar a olhar para fora dos cassinos.

Além dos passeios para o Grand Canyon, recomendo os museus da máfia. O do centro da cidade é mais bacana, novo e fica perto de outro museu diferente, o Neon Museum, de letreiros antigos de Las Vegas. Seguem aqui duas matérias que escrevi recentemente para o caderno Turismo.

foto divulgação do Mob Attraction

Museus preservam histórias da máfia em Las Vegas

Nova York, 1930. O traficante de bebidas Joe me entrega um envelope com dinheiro. Vinny me intercepta na rua e me leva a um café para encontrar Tony, o chefão, a quem preciso fazer o pagamento. “Brasileira? Que bonita”, diz o mafioso, rodando o anel do dedinho. “Precisa de emprego? Sabe dançar?”

Dou risada e converso com o velhinho bem-humorado. Ele é apenas um ator do Mob Attraction, museu sobre crime organizado dentro do cassino-hotel Tropicana que reabriu em 2012 após reformas. Antes de chegar às centenas de objetos pessoais de criminosos, o visitante passa uns dez minutos interagindo com artistas, em inglês.

Apesar da brincadeira, o museu dá conta de ambientar o turista na história das gangues de Nova York e Chicago, com a imigração de europeus e a Lei Seca no começo do século 20. Continua aqui…

pijama, perfume e chapéu do mafioso Mickey Cohen – Foto Fer Ezabella

Cadeira de barbeiro na qual morreu Albert Anastasia (1902-1957), em Nova York – Foto Fer Ezabella

Neon Museum conta história de Las Vegas em letreiros luminosos

foto divulgação

Menos de 15 minutos a pé do Mob Museum, no centro de Las Vegas, está outra parte histórica da cidade, desta vez menos sombria e mais colorida, literalmente.

O Neon Museum guarda a maior coleção de letreiros luminosos do mundo, embora fiquem apagados e reunidos num espaço a céu aberto apelidado de “boneyard” (cemitério).

São mais de 150 letreiros que contam a história da cidade desde 1930. Estão lá, por exemplo, antigas lembranças do Moulin Rouge Hotel e um luminoso do Sahara, cassino frequentado por Frank Sinatra e fechado em 2011. Continua aqui

centro do Neon Museum – foto divulgação

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Glass, o walkman do século 21?

Por @ferezabella
22/05/13 10:00

usuários do Glass reunidos no Google I/O – Foto cedida por Phillip Klien

Na semana passada, fiquei três dias no Google I/O cercada de gente usando Glass. É interessante conversar com estas pessoas e descobrir como cada uma tem usado esta nova tecnologia.

Leia Mais – Primeiros usuários do Glass se encontram na Califórnia e dão sugestões de aplicativos

Curioso foi também falar com quem vive de tecnologia e não tinha ainda o Glass. Como Phillip Klien, um dos fundadores da Predicta, uma empresa de tecnologia digital com sede no Brasil.

Ele disse que toda vez que esbarrava em alguém de Glass levava um susto, mesmo sendo um aparelho discreto, por saber que aquela pessoa estava mais conectada que ele.

“É quase intimidador, pois parece que ela tem uma vantagem competitiva com aquela tecnologia. Mas isso acontece com qualquer coisa nova. Imagino que deve ter sido bem parecido na década de 80 quando as pessoas começaram a usar walkmans”, disse Klien.

O Glass vem em várias cores, preto e branco, além de laranja ou azul. É preciso muita autoconfiança para sair com um lance laranja na cara (mas quantos óculos horríveis já vimos circulando pelas ruas?) É questão de gosto e estilo.

“E como um relógio, esse device [Glass] vai além de uma tecnologia e passa a ser uma expressão daquela pessoa. Mas um acessório com valor”, acredita Klien. “Não posso negar que os benefícios de um computador ‘hands-free’ são imensos e podem mudar como a gente interage com tecnologia. Estou ansioso para o que vem por aí.”

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As ceroulas de Nicolas Cage à venda

Por @ferezabella
21/05/13 10:00

A casa em que Nicolas Cage morou com a ex-mulher Christina Fulton em Beverly Hills foi à venda neste final de semana com um pequeno detalhe: tudo dentro estava à venda também, incluindo as lingeries nas gavetas do closet de Fulton, além de livros e roupas velhas de Cage.

A foto acima, da sala de estar, é da página da imobiliária no Facebook 

Como eu estava viajando, não consegui ir. Mas a repórter  Jamie Lee Curtis Taete, da revista Vice, foi. E ela conta que quase comprou as ceroulas de Nic (foto acima) para dar de presente para algum amigo.

“Então cheguei ao closet do quarto principal. Isto é apenas metade do closet, feito de vários quartos. O tamanho total era, que deprê, maior que meu apartamento inteiro”, escreveu no site da revista. Leia aqui e veja as fotos.

Foto tirada pela repórter da revista Vice, no closet à venda de Nicolas Cage

Jamie ficou bem decepcionada. Ela esperava encontrar algo mais interessante, mas a casa toda era bem “normal”, com decoração meio brega e cheia de coisas entulhadas. Havia caixas e caixas de livros, e ela achou um gibi antigo que ele escreveu com o filho.

De item pessoal, também achou dois chicotes (!) e uma mochila zuada que devia ter sido de seu filho metaleiro. Fotos aqui.

No final, ela saiu deprimida. Ainda mais quando achou uma privada com o assento rasgado. “Por que um homem como Nicolas Cage tinha isto em sua casa. Por que ele deixou isto ficar todo nojento e quebrado? Senti que estava olhando para a manifestação física de sua depressão.”

foto do facebook da imobiliária

 

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Tehrangeles: onde Teerã encontra Los Angeles

Por @ferezabella
20/05/13 09:30

Milk-shake Majoon no Café Glacé, na Westwood Boulevard. Foto Fer Ezabella

Ahmed faz a pizza e o milk-shake, limpa as mesas e toma os pedidos. Explicar do que é feita a sobremesa, no entanto, é tarefa impossível. Ele mal fala inglês, e eu nem falo farsi.

Estamos em Los Angeles, cidade caldeirão cultural como muitas outras, mas com a maior comunidade de iranianos fora do Irã. O resultado é um bairro onde se fala muito pouco inglês chamado “Tehrangeles”, mistura de Teerã (Tehran em inglês) com Los Angeles.

Tehrangeles, reconhecido pelo Google Maps, se espalha por dois quilômetros da Westwood Boulevard, com destaque para os mercados e restaurantes de comidas típicas ou “americanizadas”.

“pizza persa” no Café Glacé

Ahmed trabalha no Café Glacé, provavelmente o único lugar nos Estados Unidos que faz “pizza persa”, já que o estabelecimento registrou tal nome em 2011. A pizza parece mais uma torta, com uma fina camada de queijo por cima. Mais incrível é o milk-shake majoon, feito com banana, tâmaras, leite, sorvete e pistache. Lembra de longe uma baklava líquida.

A lanchonete Attari (1388 Westwood Blvd), talvez o lugar que eu mais tenha ido comer em Los Angeles, também é bem popular com seus sanduíches na baguete.

Os mais pedidos são feitos de língua, quase sempre acompanhados da sopa de lentilha osh, com alho frito e feijão. Há também sanduíches de kebab. Nas sextas, tem fila para comer a sopa especial feita com carne de carneiro (importada da Austrália, super macia, tão desfiada que parece uma massa) chamada Goosht.

Attari

Nos mercados, dá para encontrar uma boa variedade de halvas (massa doce feita de gergelim e mel) e sorvetes, muitos “made in California”, apesar dos rótulos em farsi.

Para restaurantes mais tradicionais e grandes pratos de kebab com arroz basmati, o Flame (1442 Westwood Blvd) e o Baran (1916 Westwood Blvd) são recomendados.

Na frente do Baran está a padaria Pink Orchid (1927 Westwood Blvd), com uma vitrine repleta de doces árabes e especialidades persas.

CORREDOR KOSHER

Ainda no espírito tour gastronômico, Los Angeles também tem uma rua conhecida como “corredor kosher”, a dez minutos de carro de Tehrangeles, ao longo da West Pico Boulevard.

Dá para encontrar de pizza kosher a comidas mexicana e chinesa kosher, além de sushi e os tradicionais kebabs, tudo feito obedecendo as leis judaicas, um ao lado do outro.

Sempre cheio está o Jeff’s Gourmet Sausage Factory, com uma enorme seleção de linguiças: italianas, polonesas, russas e, claro, alemãs. Como seu próprio nome diz, a lanchonete tem uma fábrica aos fundos onde produz suas próprias carnes.

Dogs do Jeff’s Gourmet Sausage Factory

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Primeiros usuários do Glass se encontram na Califórnia e dão sugestões de aplicativos

Por @ferezabella
17/05/13 20:54

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Nunca antes tantas pessoas foram vistas juntas circulando com o óculos computadorizado Glass, durante os últimos três dias numa convenção do Google em San Francisco, voltada para cerca de 6.000 especialistas em criar aplicativos.

Apesar de nenhum executivo da firma ter usado o Glass na principal apresentação do evento, na quarta-feira, e nem mesmo ter apresentado alguma novidade do produto, o Glass surgiu em cores variadas (laranja, sim!) no rosto dos próprios participantes, pelos corredores, escadas rolantes e cafeteria.

Foi aqui no Google I/O, em 2012, que a empresa começou o registro para a primeira venda do lote de 2.000 unidades do produto, entregues há apenas duas semanas, por US$ 1.500 (R$ 3.000).

20130517-165740.jpg

Obviamente muita gente ficou de fora. “Tinha certeza que sairia daqui com um Glass, estou deprimido”, brincou um engenheiro na fila para pegar seu laptop Chromebook Pixel, um “brinde” de mais de US$ 1.000 do Google.

“É uma tecnologia nova muito emocionante”, disse Laurie White, professora de ciência da computação na Mercer University, no Estado da Georgia. Ela usava o Glass, assim como seu marido, diretor de uma firma de tecnologia.

Os dois estavam com o produto fazia apenas alguns dias. “As possibilidades são tantas. Gostaria de ver legendas simultâneas quando converso com alguém. Poderia ser um passo para tradução simultânea”, comentou.

Laurie disse que seu marido, Charles Engelke, não ficava mais pegando no celular a todo momento para checar e-mails ou ligações. O Glass avisa na visor acima do olho direito e funciona como headset para receber ou fazer chamada. “Quando a conversa é interrompida por algum aviso, é de forma mais suave.”

20130517-165753.jpg

Charles disse que estava anotando muito menos nas palestras e tirando mais fotos do que o normal, já que como Glass basta apertar um pequeno botão. “As fotos funcionam para me lembrar de coisas, não preciso ficar anotando”, disse.

Ele gostaria de ver um aplicativo para reconhecimento facial, para quando esquece o nome da pessoa com quem está conversando ou para saber mais informações sobre ela.

;Brasileiros de Glass

No estande do Glass, funcionários demonstravam as utilidades da novidade. Um brasileiro fazia parte do grupo, Thiago Santos, que trabalha no Google há alguns anos.

Em pouco tempo de conversa em português, apareceu outro brasileiro de Glass, Eduardo Fonseca, que lidera uma equipe de software na Gogobot, uma rede social de viagens com sede em Menlo Park (Califórnia). Ele já usava os novos aplicativos do Glass, lançados ontem, que enviam fotos para Twitter e Facebook, além de responder mensagens.

20130517-165804.jpg

“A navegação é o mais legal”, disse Eduardo, que só pela manhã usou três vezes o sistema de mapas do Glass, como para achar um estacionamento perto do centro de convenções. “Acho que no Brasil não usaria tanto como aqui. Primeiro por segurança. E segundo porque não existe a mesma noção de tecnologia que existe aqui.”

Para o americano Nick Moline, desenvolvedor de software do Justia.com, site com informações gratuitas sobre sistema judiciário, ainda há muito chão pela frente.

“Achei muito melhor do que esperava. O GPS é sensacional, me perco muito menos e não preciso ficar checando o celular a todo momento”, disse Nick, que pegou o novo “brinquedo” faz quatro dias. “Mas o som é muito ruim se estou num lugar com muita gente. E também não gosto de usar lentes de contato, quero poder usá-lo com meus óculos normais.”

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A hora dos mágicos em Hollywood

Por @ferezabella
17/05/13 10:00

Steve Carell, Jim Carrey e Steve Buscemi abrem a temporada de mágica em Hollywood, no papel de rivais de Las Vegas, na comédia “The Incredible Burt Wonderstone”, ainda sem data de estreia no Brasil.


O filme teve lançamento no festival South by Southwest deste ano e não foi muito bem nas bilheterias americanas.

Mas nem por isso Hollywood desiste. No final deste mês, estreia “Now You See Me”, sobre ilusionistas que roubam dinheiro de bancos para dar ao seu público. No elenco estão Morgan Freeman, Mark Ruffalo, Jesse Eisenberg e Michael Caine.

No Brasil, o filme vai chamar “Truque de Mestre” e tem estreia marcada para 5 de julho. 


E não vamos esquecer de James Franco, como o truquista de “Oz: Mágico e Poderoso”.


O diretor McG (“Guerra é Guerra!”) também prepara um filme sobre mágicos, quer dizer, sobre um lugar “mágico”. É o Magic Castle, um dos clubes mais misteriosos de Los Angeles, que completa meio século em 2013.

Presidido pelo ator Neil Patrick Harris (da série “How I Met Your Mother”), um entusiasta da magia, o clube tem sede numa casa em forma de castelo e fica na rua atrás do Chinese Theater, em Hollywood. Há cursos e jantares só para convidados.

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