From March 20, 2012

Para encerrar os posts de Camboja, publico aqui a cereja do bolo de qualquer viagem ao país: os templos de Angkor Wat.

É como um Machu Picchu asiático (e isto inclui tudo de legal e chato).

Legal porque são ruínas do século 12, uma arquitetura incrível, “afrescos” cheios de detalhes, desenhos lindos (às vezes muito mais impressionantes que os sites arqueológicos do Peru).

E chato porque ninguém sabe direito o que foi, é aquele disse-que-disse, teorias que mudam a cada ano e uma turba de turistas enlouquecedora.

From March 20, 2012

Os livros-guias dizem que é pecado ficar um dia só em Siem Reap, cidade portão de entrada de Angkor Wat e outras dezenas de templos.

Nós ficamos três dias vendo ruínas sob um sol de 35 graus e, no final, estávamos esgotados. Vira tudo pedra sobre pedra, muitos locais são reconstruções recentes, quebra-cabeças gigantes.

Eu diria que, na pressa, dois dias inteiros dão conta. Dá para ver os templos que realmente valem a pena e ainda dar uma volta em Siem Reap. A cidade é como Cuzco, mas sem o charme europeu.

Tem gente que faz de bicicleta, mas sob um sol escaldante, eu não recomendo. Vá de tuk tuk!

From March 20, 2012

From March 14, 2012

Outro templo imperdível: Banteay Srei, do século 10, bem menor que Angkor Wat, mas bem mais detalhado de desenhos e esculturas.

From Mar 24, 2012

From March 20, 2012

From March 20, 2012

As escadarias dos templos vizinhos

From March 20, 2012

From March 20, 2012

Outros posts com fotos de templos:

Bayon – quantos rostos você vê?

Ruínas do Camboja

From March 10, 2012

A placa acima estava num lugar bastante triste, imagino que pede para não dar risada. Mas quem daria risada num museu do genocídio?

Tuol Sleng era uma escola da capital do Camboja que virou prisão e centro de tortura durante o regime do Khmer Vermelho (1975-1979). Pol Pot desativou instituições de ensino do país e esvaziou os centros urbanos para instaurar uma sociedade baseada no trabalho rural.

O lugar onde a garotada fazia exercício subindo em cordas virou espaço para enforcar prisioneiros. Estima-se que quase 20 mil pessoas passaram por aqui nestes anos sombrios. Daqui, eram levadas para os “killing fields”.

From March 10, 2012

Já a foto acima tirei nos banheiros super decentes dos templos de Angkor Wat. Tem gente equilibrista que faz xixi de cócoras em cima da privada…

From March 20, 2012

Outra mania que devíamos importar para o Ocidente (além dos pijamas!!): aulas gratuitas de aeróbica em praças públicas, manhã, tarde e noite, durante toda a semana!

As fotos noturnas não ficaram boas, mas no calçadão de Phnom Penh, enquanto a turistada espantava o calor absurdo com drinks e petiscos, os cambojanos suavam ainda mais a camisa com coreografias gigantes, som no talo.

Parecia flashmob. Não é à toa que o povo é magrinho, esbelto.

From March 10, 2012

From March 20, 2012

Templo de Bayon, budista, construído entre os séculos 12 e 13, pelo rei  Jayavarman VII.

Em  Siem Reap, Camboja.

From March 20, 2012

Já que o post abaixo criou uma certa polêmica, resolvi colocar aqui outras fotos de crianças que tirei em Phnom Penh e Siem Reap (Camboja).

Podem ver, estão todas de uniforme, bem longe do trabalho. E estas foram as que eu consegui tirar, a bordo do tuk tuk.  Vi muitas e muitas mais na beira da estrada, pedalando quase sempre em conjunto em direção à escola.

É um país bastante jovem e, como comentou João Paulo (do blog Holiday in Cambodia) no post anterior, as pessoas são extremamente doces e amigáveis.

From March 20, 2012

From March 20, 2012

From March 10, 2012

Uma das primeiras regras marteladas na cabeça do turista ao chegar no Camboja é: não dê dinheiro às crianças.

Mães pobres colocam os filhos pra dançar, vender souvenir ou até mesmo carregar cobras para conseguir umas fotos em troca de uns trocados.

From March 10, 2012

Estas do post são da “vila flutuante” do lago Tonlé Sap, perto de Siem Reap. A “vila”, na verdade, são barcos. Gente que mora ali o ano todo. Tem escola fluante, igreja numa grande balsa, mercado etc.

Para quem já foi às “Isla Flotantes” do Peru, as de Siem Reap são um pouco decepcionantes.

É uma “pegadinhas de turista”, como este barco-mercado que fomos, com “quintal” de jacarés, souvenires e crianças com cobras de estimação.

É uma pobreza desgraçada. Sujeira para tudo quanto é canto. Nas margens do lago, até as árvores têm sacos plásticos nas copas (porque a água sobe bastante numa certa época do ano, mas quando desce, o lixo fica preso nos galhos…).

From March 10, 2012

From March 10, 2012

From March 10, 2012

Coisa mais gostosa no Camboja é andar de tuk tuk pra cima e pra baixo.

Quando você não aguenta mais ver ruínas de templos — três dias seguidos vendo pedras sobre pedras sobre pedras — pelo menos o tuk tuk está lá a sua espera no final do passeio.

Nada de ar condicionado (me dá muita dor de cabeca), apenas aquele vento quente na cara, misturado com terra batida (às vezes rola fumaça de caminhão, é verdade, mas também nem tudo é perfeito).

Chegamos a visitar uns templos bem longe do circuito por causa da insistência do nosso guia (chamado Lucky) e pela oportunidade de ficar vendo as paisagens de Siem Reap a bordo do tuk tuk. Também valeu a pena pela tranquilidade das ruínas, quase sem turista algum.

Mas, claro, comemos bastante poeira…

From March 14, 2012

From March 14, 2012

From March 10, 2012

From March 10, 2012

From March 14, 2012

Abaixo, tuk tuk bar-ambulante.

From March 10, 2012

E tuk tuk de pedal.

From March 10, 2012

From March 14, 2012

Em cada banca de beira de estrada no Camboja, você encontra um “bar” de gasolina como este da foto, para abastecer os tuk tuks.

Alguns são bem incrementados, com várias (vaaaarias) garrafas de uísque (black label!).

Mas encontramos bastante Pepsi também.

From March 10, 2012

Que Mickey Mouse que nada! Esqueça a Hello Kitty!

Aqui no Camboja a molecada curte mesmo é “Angry Birds”. Quer dizer, até as mocinhas e os marmanjos desfilam camisetas, bermudas e bolsas dos passarinhos invocados.

E não são turistas, e sim gente local. Nosso guia Lucky comentou que muitos nem sabem se tratar de um jogo de celular ou computador.

Nos mercados, tem de tudo “Angry Birds”, com personagens que nem existem nos games. Um turista me contou que esteve em Myanmar (Burma) e até la, nos campos de arroz, viu um camponês usando uma camiseta.

Vi desde crianças pedindo esmolas com roupas “Angry Birds” até gente classe média descolada passeando no shopping. Uma febre aviária mesmo.

From March 14, 2012

From March 14, 2012

From March 10, 2012

From March 10, 2012

From March 14, 2012

From March 14, 2012