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Fernanda Ezabella

Hollywood e outras viagens

Perfil Fernanda Ezabella é correspondente da Folha em Los Angeles

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Tag Archives: Glass

Glass, o walkman do século 21?

Por @ferezabella
22/05/13 10:00

usuários do Glass reunidos no Google I/O – Foto cedida por Phillip Klien

Na semana passada, fiquei três dias no Google I/O cercada de gente usando Glass. É interessante conversar com estas pessoas e descobrir como cada uma tem usado esta nova tecnologia.

Leia Mais – Primeiros usuários do Glass se encontram na Califórnia e dão sugestões de aplicativos

Curioso foi também falar com quem vive de tecnologia e não tinha ainda o Glass. Como Phillip Klien, um dos fundadores da Predicta, uma empresa de tecnologia digital com sede no Brasil.

Ele disse que toda vez que esbarrava em alguém de Glass levava um susto, mesmo sendo um aparelho discreto, por saber que aquela pessoa estava mais conectada que ele.

“É quase intimidador, pois parece que ela tem uma vantagem competitiva com aquela tecnologia. Mas isso acontece com qualquer coisa nova. Imagino que deve ter sido bem parecido na década de 80 quando as pessoas começaram a usar walkmans”, disse Klien.

O Glass vem em várias cores, preto e branco, além de laranja ou azul. É preciso muita autoconfiança para sair com um lance laranja na cara (mas quantos óculos horríveis já vimos circulando pelas ruas?) É questão de gosto e estilo.

“E como um relógio, esse device [Glass] vai além de uma tecnologia e passa a ser uma expressão daquela pessoa. Mas um acessório com valor”, acredita Klien. “Não posso negar que os benefícios de um computador ‘hands-free’ são imensos e podem mudar como a gente interage com tecnologia. Estou ansioso para o que vem por aí.”

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Primeiros usuários do Glass se encontram na Califórnia e dão sugestões de aplicativos

Por @ferezabella
17/05/13 20:54

;

20130517-165617.jpg

Nunca antes tantas pessoas foram vistas juntas circulando com o óculos computadorizado Glass, durante os últimos três dias numa convenção do Google em San Francisco, voltada para cerca de 6.000 especialistas em criar aplicativos.

Apesar de nenhum executivo da firma ter usado o Glass na principal apresentação do evento, na quarta-feira, e nem mesmo ter apresentado alguma novidade do produto, o Glass surgiu em cores variadas (laranja, sim!) no rosto dos próprios participantes, pelos corredores, escadas rolantes e cafeteria.

Foi aqui no Google I/O, em 2012, que a empresa começou o registro para a primeira venda do lote de 2.000 unidades do produto, entregues há apenas duas semanas, por US$ 1.500 (R$ 3.000).

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Obviamente muita gente ficou de fora. “Tinha certeza que sairia daqui com um Glass, estou deprimido”, brincou um engenheiro na fila para pegar seu laptop Chromebook Pixel, um “brinde” de mais de US$ 1.000 do Google.

“É uma tecnologia nova muito emocionante”, disse Laurie White, professora de ciência da computação na Mercer University, no Estado da Georgia. Ela usava o Glass, assim como seu marido, diretor de uma firma de tecnologia.

Os dois estavam com o produto fazia apenas alguns dias. “As possibilidades são tantas. Gostaria de ver legendas simultâneas quando converso com alguém. Poderia ser um passo para tradução simultânea”, comentou.

Laurie disse que seu marido, Charles Engelke, não ficava mais pegando no celular a todo momento para checar e-mails ou ligações. O Glass avisa na visor acima do olho direito e funciona como headset para receber ou fazer chamada. “Quando a conversa é interrompida por algum aviso, é de forma mais suave.”

20130517-165753.jpg

Charles disse que estava anotando muito menos nas palestras e tirando mais fotos do que o normal, já que como Glass basta apertar um pequeno botão. “As fotos funcionam para me lembrar de coisas, não preciso ficar anotando”, disse.

Ele gostaria de ver um aplicativo para reconhecimento facial, para quando esquece o nome da pessoa com quem está conversando ou para saber mais informações sobre ela.

;Brasileiros de Glass

No estande do Glass, funcionários demonstravam as utilidades da novidade. Um brasileiro fazia parte do grupo, Thiago Santos, que trabalha no Google há alguns anos.

Em pouco tempo de conversa em português, apareceu outro brasileiro de Glass, Eduardo Fonseca, que lidera uma equipe de software na Gogobot, uma rede social de viagens com sede em Menlo Park (Califórnia). Ele já usava os novos aplicativos do Glass, lançados ontem, que enviam fotos para Twitter e Facebook, além de responder mensagens.

20130517-165804.jpg

“A navegação é o mais legal”, disse Eduardo, que só pela manhã usou três vezes o sistema de mapas do Glass, como para achar um estacionamento perto do centro de convenções. “Acho que no Brasil não usaria tanto como aqui. Primeiro por segurança. E segundo porque não existe a mesma noção de tecnologia que existe aqui.”

Para o americano Nick Moline, desenvolvedor de software do Justia.com, site com informações gratuitas sobre sistema judiciário, ainda há muito chão pela frente.

“Achei muito melhor do que esperava. O GPS é sensacional, me perco muito menos e não preciso ficar checando o celular a todo momento”, disse Nick, que pegou o novo “brinquedo” faz quatro dias. “Mas o som é muito ruim se estou num lugar com muita gente. E também não gosto de usar lentes de contato, quero poder usá-lo com meus óculos normais.”

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Dia a dia com Google Glass

Por @ferezabella
08/05/13 02:36

“Uau!” É minha primeira reação quando a telinha do Google Glass acende em cima do meu olho direito e, surpresa, mostra as horas. Já quando me olho no espelho, a impressão é: “Ai…”. A novidade é futurística e tem incrível potencial, mas há um quê de cafonice em andar nas ruas com um trambolho na cara.

O aparelho é uma das tecnologias mais aguardadas dos últimos anos e deve chegar ao mercado em 2014. O preço salgado e o estilo inusitado colocam em dúvida o sucesso, sem contar as questões de privacidade.

A Folha teve acesso a uma das 2.000 unidades da versão Explorer que a empresa começou a vender na última semana pelo equivalente a R$ 3.000. Só pôde comprar quem se registrou no Google I/O 2012, evento para desenvolvedores. Por enquanto, ainda está em fase de experimentação e com poucos serviços on-line. Continue lendo aqui

Leia mais: Vendo os Rolling Stones de Glass

Leia mais: A estética do Glass e outras bizarrices oculares


Na vida real, pode ser que fique assim (paródia do Saturday Night Live):


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A estética do Glass e outras bizarrices

Por @ferezabella
06/05/13 10:00

foto by Jess Reynolds

Muito tem se falado sobre a estética do Glass. É nerd demais ou meio cafona, não? Fiz uma compilação abaixo das apostas do cinema e das bizarrices que os famosos usam na cara. Na boa, sou mais o Glass, não?

Geordi La Forge, personagem de “Star Trek”

“Homem d Ferro 3”

“Futurama” – vídeo abaixo


Agora, falando da vida real, Google Glass ou…

Bono, colecionador incansável de óculos esquisitos.

Tim Burton, outra figura de gosto estranho para óculos

Sir Elton John

Anna Wintour, poderosa editora da Vogue

 

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Vendo os Rolling Stones com Google Glass

Por @ferezabella
05/05/13 09:00

foto feita com Google Glass

Estava na dúvida entre escrever sobre o show dos Rolling Stones que aconteceu na sexta-feira em Los Angeles, o primeiro oficial da nova turnê, ou sobre o Google Glass, que peguei na quarta-feira (tem matéria hoje na TV Folha e amanhã no caderno TEC). Então resolvi falar sobre os dois, já que fui ao show com os “óculos”.

O Glass é ótimo para gravar shows. Você não incomoda ninguém, ao contrário dos infelizes que gravam com o iPad e atrapalham a visão de quem está atrás. Até o próprio usuário consegue ver o show melhor, ao vivo, sem ter que ficar monitorando ou assistindo via tela da câmera (no Glass, a tela fica em cima do olho, não na frente da visão).

foto feita com Google Glass

O problema é que eu estava longe do palco, então os vídeos não ficaram legais. Adoraria ter gravado Mick Jagger cantando “Emotional Rescue”, primeira vez na história que a banda toca esta canção ao vivo. Ou ainda os dentes novos de Keith Richards. Meu deus, dava para ver no telão, tinindo de novos. Ele cantou duas músicas – “Before they Make me Run” e “Happy”.

Mick Taylor apareceu em “Midnight Rambler”, e Gwen Stefani fez uma péssima performance em “Wild Horses”. Primeiro com uma peruca loira longuíssima que a fez parecer uma cópia de Lady Gaga. Segundo porque ela zuou toda a letra. Enfim, foi uma pena porque eu gosto dela.


Outra coisa interessante com o Glass foi gravar as pessoas na fila para pegar os ingressos, sem terem a menor ideia de que alguém as filmava (provavelmente as câmeras do Staples Center também as filmavam…). Pensei em gravar os fdp cambistas e toda aquela negociação nojenta que eles fazem, mas não vi nenhum.

Isto porque os Stones não estavam vendendo bem os ingressos, foi um fiasco total!

Então os organizadores fizeram umas semanas antes umas promoções malucas. Passaram a vender ingressos a U$ 85 (obrigatório comprar dois) e fizeram uma “loteria” para dar lugares melhores no estádio. Então eu paguei US$ 85 e acabei numa área onde os ingressos custaram inicialmente US$ 485 (não, nem era pertinho, mas havia lugares piores).


Mesmo com o povo tenso na fila (foi meio desorganizado para os padrões americanos), pelo menos duas pessoas vieram falar comigo sobre o Glass, curiosas. Uma tirou até foto. Dentro do estádio, outro veio perguntar. E sim, muita gente olhava, intrigada, mas acho que minha franja escondia um pouco o Glass. É um look ciborgue e isto pode ser traduzido facilmente como breguinha, fato.

Mas depois de um tempo, eu esquecia que estava com o Glass. Pedi para meu marido usar um pouco. Honestamente não achei tão estranho nele. Talvez tenha me acostumado. Afinal, é apenas um óculos com um aro bem grosso (e uma câmera…).

Ciborgue Fer

O Dean (Goodman, marido) estava em seu 202o show dos Stones (clique aqui para ver fotos decentes e a resenha dele)! Sim, já viu os Stones 202 vezes. E ele apareceu no vídeo no início do show, quando fãs falam sobre os Stones. Havia fãs anônimos e fãs estrelas como Cate Blanchett, Johnny Depp e Iggy Pop. Sim, esta foi a melhor parte da noite pra ele.

Para os fãs hardcore, a empolgação vem quando há músicas raras (como “Factory Girl”, que Jagger cantou no violão acústico). As clássicas, como “Satisfaction” e “You Can’t Always Get What You Want”, são arroz com feijão.

Para saber mais sobre o Google Glass, não percam a edição de amanhã do caderno TEC, da Folha de S. Paulo. E hoje também na TV Folha (mas, por favor, dêem um desconto para minha falta de jeito com a câmera).

Nas próximas semanas, prometo ir postando aqui vídeos e fotos com o Glass. Aceito sugestões de lugares inusitados para testar o Glass!

Abaixo, um vídeo patinando na pista inclinada de roller derby.


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